sábado, 28 de maio de 2011

Senso Crítico ou Senso Comum


Senso Crítico ou Senso Comum

Senso Comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.

No Brasil dizem que não existem direitos para os mais pobres, que o Brasil é o país da corrupção, será mesmo.

A meu ver se os brasileiros exigirem seus direitos que estão na constituição, cobrar maior atuação dos políticos para melhoria da qualidade de vida podem ter certeza que muitas coisas irão mudar.

Senso crítico é a capacidade que um individuo tem de criar sua própria opinião, independente do senso comum. Desenvolver o senso critico é permitir ver o novo, é a oportunidade de criar. Ex Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, se formos, além disso, podemos desenvolver o nosso senso critico, Ele descobriu o Brasil após vieram os portugueses exploraram os nossos Índios nossa terra e hoje os Índios no Brasil sofrem com as mudanças culturais e muitos deles na atualidade não tem direito a terra.

Portanto a partir de hoje vamos desenvolver cada vez mais o nosso senso crítico e ao receber informações ou pesquisar algo vamos além e descobrir o novo para após podermos CRIAR.


sábado, 21 de maio de 2011

Relativismo cultural


Relativismo cultural

O Relativismo cultural é uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmos.

O relativismo cultural defende que o bem e o mal, o certo e o errado, e outras categorias de valores são relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade. Portanto esta atitude consiste em aceitar as diferenças culturais, considerando que estas devem ser respeitadas e preservadas, e como tal não pode haver misturas entre as culturas. O relativismo cultural pode levar ao racismo, isolamento e estagnação.

Relativismo cultural é o princípio que prega que uma crença e/ou atividade humana individual deva ser interpretada em termos de sua própria cultura. Esse princípio foi estabelecido como axiomático na pesquisa antropológica de Franz Boas nas primeiras décadas do século XX e, mais tarde, popularizado pelos seus alunos. A idéia foi articulada por Boas em 1887: "...civilização não é algo absoluto, mas (...) é relativa, e, nossas idéias e concepções são verdadeiras apenas na medida de nossa civilização".

O Multiculturalismo foi o responsável por uma série de estudos de ordem organizacional dentro do mundo corporativo. Afinal, é justamente a esfera econômica a primeira a se emaranhar nos termos da globalização. E globalização comercial envolve, como vimos no caso Nintendo, a consideração de valores morais, de normas de comportamento e de modos corretos de se agir comercialmente. A questão é que agir comercialmente implica em resolver problemas que, em um contexto globalizado, nenhuma nação havia tido de enfrentar antes. Diante disso, o multiculturalismo se impõe como elemento fundamental na aprendizagem conceitual e nos processos de inovação, tão necessários na época da mobilidade. Isso ocorre porque, no que tange à resolução de problemas, como afirma Fleury, cada grupo desenvolve suas próprias formas de resolver seus problemas comuns, de acordo com sua própria cultura organizacional.

Se nossa cultura concebe formas de lidar com diversos problemas, incluindo os de ordem empresarial e corporativista, isso não quer dizer que nossas formas de resolução sejam as únicas possíveis, muito menos as únicas corretas ou adequadas. Abre-se, portanto, o caminho para a observação das diferenças de cultura organizacional como formas variadas de resolução, que muito podem contribuir para se enfrentar os novos problemas que emergem na pós-modernidade.

Dentro do novo contexto de relações empresariais que nos encontramos, para empreender um processo organizacional adequado e efetivo, torna-se necessário, conforme Afonso Fleury:

Compreender as formas de interação, as relações de poder no interior das organizações e sua expressão ou mascaramento através de símbolos e práticas organizacionais.

É o que teve de ser feito no caso da inserção dos países do Oriente no mercado Ocidental. Não bastou simplesmente o uso convencional das práticas administrativas. Tornou-se necessário o conhecimento do contexto cultural que valida as ações das empresas orientais. Da mesma forma, diante das circunstâncias diferenciadas emergentes nas novas relações de negócios, o juízo moral sobre as práticas culturais necessita ser reavaliado, o que coloca a questão ética em primeiro plano como elemento determinante nas orientações administrativas do século XXI.

sábado, 14 de maio de 2011

Etnocentrismo

Etnocentrismo

É a atitude de quem só reconhece legitimidade e valores às normas e valores vigentes na sua cultura ou sociedade. Ato da discriminação cultural baseado na crença de superioridade cultural.

Etnocentrismo é um fenômeno social muito comum em todos os aspectos culturais que vigoraram até o século XIX e mesmo no século XX, e que deve ser conhecido por conta de suas implicações nos processos administrativos e éticos dos tempos atuais nos quais nos encontramos.

Etnocentrismo poderia ser definido como um conceito antropológico, segundo o qual a visão ou avaliação que um indivíduo ou grupo de indivíduos faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada nos valores, referências e padrões adotados pelo grupo social ao qual o próprio indivíduo ou grupo fazem parte.

O conceito de etnocentrismo surge como uma característica comum aos povos antigos. Isolados geograficamente, cada grupo étnico forma sua própria cultura, com seus valores, comunicação e comportamentos adequados às representações de seus conceitos existenciais. Da mesma forma, como cada cultura atribui seus valores e leis, bem como suas normas de conduta, à legislação metafísica dos deuses, torna-se comum a crença de que sua cultura é a referência de juízo sobre todas as demais culturas, quando ocorre o encontro entre duas etnias diferentes.

Todavia, o que era justificado por um conjunto cultural organizacional sistêmico, quando ocorre a derivação para os meios comerciais, e quando as tecnologias delimitam as fronteiras geográficas, passa a ser utilizado como um referencial arbitrário, que pode não se justificar nos contextos de relações empresariais. Isso resultou em uma série de situações desagradáveis, e em choques de valores que culminaram em desorganização, equívocos e conflitos comerciais.

O fato de que o ser humano vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais.

Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ter menor desenvolvimento tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que residiam nas Américas, na África e na Oceania) se comparado a outro mas, possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, além de não possuir diversos problemas que esse grupo "superior" possui.

sábado, 7 de maio de 2011

Harmonia das diferenças


Harmonia das diferenças

Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?

Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exatamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer. No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós. No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.

Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.

E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias. Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta. Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho. Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.

Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina. E tudo o que ela fazia era certinho. Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com a manteiga para baixo. Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito. Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. Entre a frente e as costas.

Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.

Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. Os dois acharam tudo muito engraçado. A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro. Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida. Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.

Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas. Juntos, rolaram morro abaixo. E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe. Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d'água. E para sempre.

Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças. Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro. É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.

* * *

A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras. Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes. Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exatamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.

Autoria Desconhecida