tag:blogger.com,1999:blog-14845076393655261892024-03-13T00:43:01.067-07:00Luiz ReginaldoIDENTIDADE, CULTURA E MEMÓRIA nesse NORDESTE CONTEMPORÃNEO de causos e fatos interessantes do ontem e do hoje passado no interior alagoano de gente encantadora e abraço pronto!Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.comBlogger156125tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-19098609627353285302011-10-29T22:14:00.000-07:002011-10-30T22:14:32.584-07:00Ideologia e alienação<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrwXrNAEu0Of1tA_G4aGzScm-UU4eUlqEBXT5uVx_iQVqowTLbZP1Mnd594akeerXyxy7dDHt2nD2m9aKCISKusk8aRl0sIysfVAwc68Xytq8ZHJXWBGp_H1S2r_fGaBMAyHTaRw2oPerP/s1600/1305152735258_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrwXrNAEu0Of1tA_G4aGzScm-UU4eUlqEBXT5uVx_iQVqowTLbZP1Mnd594akeerXyxy7dDHt2nD2m9aKCISKusk8aRl0sIysfVAwc68Xytq8ZHJXWBGp_H1S2r_fGaBMAyHTaRw2oPerP/s320/1305152735258_f.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ideologia
e alienação</i></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A variação das condições materiais de uma
sociedade constitui a História dessa sociedade e Marx as designou como modos de
produção. A História é a mudança, passagem ou transformação de um modo de
produção para outro. Tal mudança não se realiza por acaso nem por vontade livre
dos seres humanos, mas acontece de acordo com condições econômicas, sociais e
culturais já estabelecidas, que podem ser alteradas de uma maneira também
determinada, graças à práxis humana diante de tais condições dadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O fato de que a mudança de
uma sociedade ou a mudança histórica se faça em condições determinadas, levou
Marx a afirmar que: “Os homens fazem a História, mas o fazem em condições
determinadas”, isto é, que não foram escolhidas por eles. Por isso também, ele
disse: “Os homens fazem a História, mas não sabem que a fazem”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Estamos, aqui, diante de uma
situação coletiva muito parecida com a que encontramos no caso de nossa vida
psíquica individual. Assim como julgamos que nossa consciência sabe tudo, pode
tudo, faz o que pensa e quer, mas, na realidade, está determinada pelo inconsciente
e ignora tal determinação, assim também, na existência social, os seres humanos
julgam que sabem o que é a sociedade, dizendo que Deus ou a Natureza ou a Razão
a criaram, instituíram a política e a história, e que os homens são seus
instrumentos; ou, então, acreditam que fazem o que fazem e pensam o que pensam
porque são indivíduos livres, autônomos e com poder para mudar o curso das
coisas como e quando quiserem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Por exemplo, quando alguém
diz que uma pessoa é pobre porque quer, porque é preguiçosa, ou perdulária, ou
ignorante, está imaginando que somos o que somos somente por nossa vontade,
como se a organização e a estrutura da sociedade, da economia, da política não
tivesse qualquer peso sobre nossas vidas. A mesma coisa acontece quando alguém
diz ser pobre “pela vontade de Deus” e não por causas das condições concretas
em que vive. Ou quando faz uma afirmação racista, segundo a qual “a Natureza
fez alguns superiores e outros inferiores”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A alienação social é o
desconhecimento das condições histórico-sociais concretas em que vivemos,
produzidas pela ação humana também sob o peso de outras condições históricas
anteriores e determinadas. Há uma dupla alienação: por um lado, os homens não
se reconhecem como agentes e autores da vida social com suas instituições, mas,
por outro lado e ao mesmo tempo, julgam-se indivíduos plenamente livres,
capazes de mudar suas vidas individuais como e quando quiserem, apesar das
instituições sociais e das condições históricas. No primeiro caso, não percebem
que instituem a sociedade: no segundo caso, ignoram que a sociedade instituída
determina seus pensamentos e ações<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-20221967476135723602011-10-22T22:08:00.000-07:002011-10-30T22:09:04.954-07:00Ideologias<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzplTKhmWEsjULF6rTqc9G7G8Mpa2odLbz4x1edoKSe0sEw8USHmlmWvG8GJD9aIeS3-CpfqqfPY3_e_VO4WKQuC9wDvks6KzFA9cuM3aMms_d7ngDBPxBOCqwtMZhXn9pu2sjtjQ3WKYo/s1600/abstracionismo-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzplTKhmWEsjULF6rTqc9G7G8Mpa2odLbz4x1edoKSe0sEw8USHmlmWvG8GJD9aIeS3-CpfqqfPY3_e_VO4WKQuC9wDvks6KzFA9cuM3aMms_d7ngDBPxBOCqwtMZhXn9pu2sjtjQ3WKYo/s320/abstracionismo-4.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ideologias</i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ideologias
não são meramente pensamentos etéreos, filosóficos, metafísicos, que vagam nas
cabeças de algumas pessoas desocupadas. São idéias que presidem todas as
decisões e todas as ações, de todas as gentes e de todas as sociedades. A
repetição da palavra todas é propositada. Elas definem uma postura de vida, uma
visão política, uma direção econômica, enfim, coisas muito práticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Para
efeito didático, é válido pensar, nesta oportunidade, em esquerda e direita, a
maniqueísta divisão político-ideológica, embora no dia-a-dia existam várias
posições entre esses extremos, que se igualam na radicalização dos
procedimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A
ideologia da esquerda é geralmente associada ao projeto socialista (carente de
uma definição precisa). É a quimera da igualdade, fraternidade (não
paternalista), nacionalista (não xenófobo; na verdade internacionalista numa
etapa mais avançada) e distributivista (mesmo que a distribuição igualitária e
absoluta seja utópica). Nesse modelo, o Estado teria maior participação no
planejamento global das atividades, especialmente na alocação dos investimentos
(públicos e privados), visando a uma economia de bem-estar, mais justa;
objetivos estes mais desejáveis do que o crescimento econômico a qualquer
custo, sem sustentabilidade. A história nos forneceu alguns exemplos
autoritários, na implantação de regimes socialistas e comunistas não muito
compatíveis com os fins que se dizia atingir. Daí por que muita gente não
considera essa posição ideológica como democrática, o que é um lamentável erro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A
ideologia da direita, excluídos, como sempre, os radicalismos (nazifascismo,
militarismo, colonialismo, imperialismo), é geralmente associada ao regime capitalista
(mais fácil de definir porque convivemos nele e com ele). Aqui prevalecem as
forças do mercado, com forte componente mercadológico (“marketing”) e
consumista. Mais recentemente de forte conteúdo financeiro. É o modelo da “mão
invisível”, da iniciativa privada, onde o Estado se limita às funções
reguladoras e às atividades socialmente importantes que não são lucrativas.
Dessa forma, as necessidades da sociedade seriam bem atendidas. Todos, na busca
egoísta do seu bem-estar, provocariam o almejado bem-estar geral<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Aquela é a ideologia da solidariedade, esta a
da competitividade. Aquela é um projeto, a despeito das tentativas
mal-sucedidas. Esta o deja vu, a espera das conseqüências. Ambas se justificam
com suas ótimas intenções (das quais o inferno está cheio).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ambas
as visões são criações humanas, defendidas e colocadas em prática por pessoas
e, como tais passíveis dos humores, defeitos, ambições e vilezas do ser humano.
Como também nas idealizações religiosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em
nossa porção ocidental do planeta, boa parte da população incorre geralmente em
outro erro, por razões óbvias, quando pensam que as ideologias, só as têm,
aqueles que sonham e querem um modelo alternativo, tipo socialista, ou os
inimigos das mazelas capitalistas. Como se capitalismo não fosse uma ideologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Tudo
é ideologia. Inclusive a tentativa de “desideologização” da discussão, da
decisão e da ação. Como se houvesse um modelo correto de agir, e o outro fosse
subversivo (demoníaco mesmo) ao pensamento vigente e flagrantemente vitorioso
neste começo do século XXI. Modelo esse que, depois da queda da União
Soviética, vem sendo fortemente aceito por grandes países orientais. Depois do
Japão, vencido na Segunda Guerra, mais recentemente temos o exemplo da própria
Rússia e da China (um país ainda politicamente comunista) e dos países do
sudeste asiático, como exemplos da avassaladora escalada capitalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Geralmente,
aquelas tentativas de “desideologização” têm como alvos os defensores da
ideologia, digamos, de esquerda, alternativa. Como se estes fossem os
monopolistas da ideologia. Nada é isento de ideologia: da educação, da cultura,
da tecnologia, da ecologia à maneira como se portar em sociedade. No estilo do
Nelson Rodrigues: sem ideologia não se chupa nem sequer um chica-bon!</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-72897290398586422912011-10-15T21:48:00.000-07:002011-10-30T21:54:59.291-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwNwJV4UJGzm2j9vGJDUxk1eo0DsBYMPQRkbNRhwQngRjMcQ6xFqNMBPqCXAFH9dHtY7HMQ6iYmR4iC7LsSye8wXoukZ4Y7vcxUDZ67mOVxThqCvu2fMdb_mswm2sEPSaztSlg2gUFWYch/s1600/Figura1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwNwJV4UJGzm2j9vGJDUxk1eo0DsBYMPQRkbNRhwQngRjMcQ6xFqNMBPqCXAFH9dHtY7HMQ6iYmR4iC7LsSye8wXoukZ4Y7vcxUDZ67mOVxThqCvu2fMdb_mswm2sEPSaztSlg2gUFWYch/s320/Figura1.jpg" width="320" /></a></div>
<i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; line-height: 14px; text-align: justify;"><br /></i><br />
<i style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; line-height: 14px; text-align: justify;">Função social da
ideologia</i><br />
<div>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="float: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="float: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Na perspectiva marxista , a ideologia é um
conceito que denota "falsa consciência": uma crença</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></span><i style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;">mistificante</span></i><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;">que é socialmente determinada e que se presta a
estabilizar a ordem social vigente em benefício das classes dominantes. Quando
a ideologia da classe dominante sofre sérios abalos, devido ao surgimento de
conflitos sociais (contradições sociais), há riscos de ocorrer uma ruptura da
ordem social vigente por um movimento revolucionário.</span></span></span><span style="color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Historicamente, a
burguesia também foi uma classe revolucionária que rompeu com a ordem social do</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"> </span></span></span></span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><a href="http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u18.jhtm" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black;">feudalismo</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444;">e impôs o
modo de produção capitalista. Portanto, Marx argumenta que na ordem social
capitalista, o proletariado, ou seja, todos aqueles que não são proprietários
dos meios de produção e precisam vender sua força de trabalho para sobreviver -
são os sujeitos depositários da esperança de uma ruptura revolucionária.</span></span></span><span style="color: #444444;"><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Para que isso
ocorra, entretanto, o proletariado precisa primeiramente romper com a ideologia
burguesa. E isso só se torna possível quando ele toma consciência de sua
condição de classe dominada e explorada.</span><o:p></o:p></span></span></span></span></span></span></div>
<span style="float: none;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: -webkit-auto;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br /></span></span></div>
<h3 style="background: white; margin-bottom: 2.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Uso corrente do termo
"ideologia"</i><o:p></o:p></span></span></h3>
<div>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="float: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nas pesquisas sociológicas empíricas (ou seja,
de caráter não-teórico), é bastante comum o emprego do termo ideologia. Porém,
ele é utilizado como recurso metodológico.</span></span><span style="color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">O objetivo é
somente descrever o conjunto de idéias, valores ou crenças que orientam a
percepção e o comportamento dos indivíduos sobre diversos assuntos ou aspectos
sociais, como, por exemplo, as opiniões e as preferências que os indivíduos têm
sobre o sistema político vigente, a ordem pública, o governo, as leis, as
condições econômicas e sociais, entre outros.</span></span></span></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;"><br /></span></span></span></span></span></div>
</span></span>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-21497926551965065582011-10-08T21:43:00.000-07:002011-10-30T21:44:30.703-07:00<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh9Oj9EJLZ-1Qx7oKn_FGeDrlc8spahENm1dUkUpJXYMV9HoKQ-aeXvVbmlLA8tsZ5nIMi6do-599quv2DoDTnlBR-DAWAfu_H-_vGhYiO3H4lNObs91TRqc6WjhjsUyRHS9TkGeGle8zm/s1600/abstrato_thumb%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh9Oj9EJLZ-1Qx7oKn_FGeDrlc8spahENm1dUkUpJXYMV9HoKQ-aeXvVbmlLA8tsZ5nIMi6do-599quv2DoDTnlBR-DAWAfu_H-_vGhYiO3H4lNObs91TRqc6WjhjsUyRHS9TkGeGle8zm/s320/abstrato_thumb%255B1%255D.jpg" width="320" /></a></div>
<h3 style="background: white; margin-bottom: 2.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></h3>
<h3 style="background: white; margin-bottom: 2.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.4pt; text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14px;">A ideologia
segundo Marx</i></h3>
<div>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="float: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="float: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A referência ao pensador e filósofo alemão</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u149.jhtm" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Karl Marx</span></a><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">, é muito
importante para qualquer estudo sobre os significados do termo ideologia. O
estudo mais relevante de Marx sobre o tema é o texto chamado de "A
Ideologia Alemã". Para Marx, a produção das idéias não pode ser analisada
separadamente das condições sociais e históricas nas quais elas surgem.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"> </span></span></span><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Em "A
Ideologia Alemã", o fundador do marxismo dirige inúmeras críticas a vários
filósofos e ideólogos alemães justamente para demonstrar que o pensamento, as
idéias e as doutrinas produzidas por eles não são neutras. Muito pelo
contrário, elas estão impregnadas de noções, isto é, de ideologias provenientes
das condições sociais particulares da Alemanha daquele período.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"> </span></span></span><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Marx também
distingue tipos de ideologias que são produzidas: política, jurídica, econômica
e filosófica. Com base nos pressupostos teóricos do materialismo histórico, o
pensador alemão demonstra que a ideologia é determinada pelas relações de
dominação entre as classes sociais.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"> </span></span></span><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Ao se referir à
ideologia burguesa, Marx entende que as idéias e representações sociais
predominantes numa sociedade capitalista são produtos da dominação de uma
classe social (a burguesia) sobre a classe social dominada (o proletariado).</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"> </span></span></span><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">A existência da
propriedade privada e as diferenças entre proprietários e não-proprietários
aparecem, por exemplo, nas representações sociais dos indivíduos como algo que
sempre existiu e que faz parte da "ordem natural" das coisas. Essas
representações sociais, porém, servem aos interesses da burguesia, classe
social que controla os meios de produção numa sociedade capitalista.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"> </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="float: none;">
</span>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-85185047995798216132011-10-01T21:40:00.000-07:002011-10-30T21:40:57.224-07:00Novos significados de ideologia<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDe3aA_alFNZl7d-y7-nn-B_8t6x1VxvhJRRvqPyqqQdVITEne-bEhLtvrMb-L2T7kbBtNoZVLhQh5qhc_5qx9-MLtrbgCdn2rmcU-TOE2spOa8RSIUb9s_ArfrLZlLO5hxtY0YRSaVyWr/s1600/depress%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDe3aA_alFNZl7d-y7-nn-B_8t6x1VxvhJRRvqPyqqQdVITEne-bEhLtvrMb-L2T7kbBtNoZVLhQh5qhc_5qx9-MLtrbgCdn2rmcU-TOE2spOa8RSIUb9s_ArfrLZlLO5hxtY0YRSaVyWr/s320/depress%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></div>
<h3 style="background: white; margin-bottom: 2.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.4pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><i><br /></i></span></span></h3>
<h3 style="background: white; margin-bottom: 2.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Novos
significados de ideologia</i><o:p></o:p></span></span></h3>
<div>
<span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="float: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nas décadas seguintes à publicação do livro de
Destutt de Tracy, o termo ideologia foi utilizado com outros significados. Ele
também reaparece de maneira recorrente nos estudos dos filósofos e pensadores
que fundaram a sociologia.</span></span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background: white;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">O francês</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span></span></span></span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u203.jhtm" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Auguste Comte</span></a><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">, criador da
doutrina</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> </span></span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u30.jhtm" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">positivista</span></a><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">, compartilha da
definição de Destutt de Tracy: a ideologia é uma atividade filosófico-científica
que estuda a formação das idéias a partir da observação do homem no seu meio
ambiente.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> </span></span></span><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background: white;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Por outro lado, o
sociólogo francês</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/sociologia/durkheim1.jhtm" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Émile Durkheim</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">usa o termo
de maneira distinta. Para Durkheim, os</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> </span></span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/sociologia/durkheim2.jhtm" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">fatos sociais</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">são
considerados objetos únicos de estudo da sociologia. Na perspectiva
durkheimiana, as idéias e valores individuais (ou seja, a ideologia) são
irrelevantes porque os fatos sociais são manifestações externas, isto é, estão
fora e acima das mentes de cada sujeito que integra a sociedade.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> </span></span></span><br style="text-align: -webkit-auto;" />
<br style="text-align: -webkit-auto;" />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="float: none; text-align: -webkit-auto;">Portanto, para
Durkheim, a ideologia é negativa porque nasce de uma noção
"pré-científica" e, por isso mesmo, imprópria para o estudo objetivo
da realidade social.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
</span>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-42823804767036100512011-09-24T21:31:00.000-07:002011-10-30T21:34:14.501-07:00Ideologia: Termo tem vários significados em ciências sociais<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggSQOpju9P2TY6yIZFsCy0SdIZqmiJpYcWzeLInZL2gTBBrw9dtHGRujfe2vrA4_Chu1izrDDdTIfwPSXOiwHn4DoYrEbPVg_xQZ-VQU-BaA9iVVLFcdAbh4CMTpFAOttrHyDc1leloIrm/s1600/Abstrato_16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggSQOpju9P2TY6yIZFsCy0SdIZqmiJpYcWzeLInZL2gTBBrw9dtHGRujfe2vrA4_Chu1izrDDdTIfwPSXOiwHn4DoYrEbPVg_xQZ-VQU-BaA9iVVLFcdAbh4CMTpFAOttrHyDc1leloIrm/s320/Abstrato_16.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><i>Ideologia: Termo tem vários
significados em ciências sociais<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nas
ciências sociais, filosofia e áreas afins, o termoideologia é empregado com muita freqüência. Em uma de suas
canções, o músico e letrista brasileiro Cazuza fez uma crítica sagaz à ausência
de uma ideologia para seguir nos tempos atuais.<br />
<br />
O verso de Cazuza - "Ideologia. Eu quero uma pra viver" <a href="http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=007577-2_01%3C@%3EIdeologia%3C@%3EIdeologia%3C@%3ECazuza%3C@%3E0406%3C@%3ECazuza%3C@%3ESONY%3C@%3EMercury" target="_blank"><span style="text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t"
path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
alt="http://img.uol.com.br/ico_ouvir.gif"
href="http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=007577-2_01%3C@%3EIdeologia%3C@%3EIdeologia%3C@%3ECazuza%3C@%3E0406%3C@%3ECazuza%3C@%3ESONY%3C@%3EMercury"
target="_blank" style='width:10.5pt;height:8.25pt;visibility:visible;
mso-wrap-style:square' o:button="t">
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\LUIZ\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif"
o:title="ico_ouvir"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="http://img.uol.com.br/ico_ouvir.gif" border="0" height="11" src="file:///C:\DOCUME~1\LUIZ\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" v:shapes="Imagem_x0020_2" width="14" /><!--[endif]--></span></a> - pode ser nosso ponto de
partida para perguntar: mas afinal, qual é o significado desse termo e como ele
surgiu?<br />
<br />
O conceito ideologia foi criado pelo francês Antoine Louis Claude Destutt de
Tracy (1754-1836). Este filósofo o empregou pela primeira vez em seu livro
"Elementos de Ideologia", de 1801. para designar o "estudo
científico das idéias".<br />
<br />
Destutt de Tracy usou alguns métodos e teorias das ciências naturais (física e
biologia basicamente) para compreender a origem e a formação das idéias (razão,
vontade, percepção, moral, entre outras) a partir da observação do indivíduo em
interação com o meio ambiente. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-79353652087665838222011-09-17T21:05:00.000-07:002011-10-30T21:05:47.326-07:00Filosofia e senso comum<br />
<div style="background-color: white; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKzE84-BNJGaeIAV3aOzI1syRR_ndX627xLDANvOCm04NFQ0yGGU01MIWgzOnB1mAKD0K8Xaa_J0lSzvI1l90LjLCPNINMC4MZZwL9YpgQocAQvy1A1a3ulVBjzvwh1PHUSq2UzVxr7ufu/s1600/picasso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKzE84-BNJGaeIAV3aOzI1syRR_ndX627xLDANvOCm04NFQ0yGGU01MIWgzOnB1mAKD0K8Xaa_J0lSzvI1l90LjLCPNINMC4MZZwL9YpgQocAQvy1A1a3ulVBjzvwh1PHUSq2UzVxr7ufu/s320/picasso.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br /></span></span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Filosofia e s</span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">enso comum</span></span></span></span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Não raro, a<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">filosofia</em><span class="apple-converted-space"> </span>também se põe como um conjunto de
idéias, uma doutrina e, nesse sentido, se parece com a ideologia. E muitos
confundem uma com a outra quando ambas assim s</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">e apresentam, como doutrinas. Todavia, a
filosofia, isto é, a filosofia que não se corrompeu em ideologia, não se
apresenta “na frente”. Ela é o que vem “por trás”. Não que esteja escondida.
Ela vem por trás por uma razão simples, a filosofia é uma atividade racional, e
só podemos usar da razão de modo explicativo e como fornecedora de boas
justificações, quando os fatos já se passaram e quando o discurso histórico, ao
menos em parte, já se fez.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">“A Coruja de Minerva levanta
vôo ao entardecer”, escreveu Hegel. Exatamente: só depois que há a história,
então, ao final do dia, a razão passeia sobre tudo e fornece seu veredicto,
tornando tudo que é insano, louco e sem sentido, em algo com<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">algum</em><span class="apple-converted-space"><i> </i></span>sentido
– o que se pode explicar aparece, e o que se pode compreender ganha vida. Esse
trabalho da razão, o de dar sentido, não é senão o trabalho da filosofia. A
filosofia vem depois, vem tardiamente, vem<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">por trás</em>, não
tem como vir<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">pela frente</em>.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">A coruja é ave de rapina,
precisa enxergar todo o terreno à noite, caso queira conseguir alimento. Deve
ver longe e de modo bem amplo, e não pode errar a rasante e não pegar sua
presa. Nada tem a ver com as outras aves pequenas. O pardal acorda cedo e sai
para revirar o esterco. Come bichinhos do esterco, mas quando perguntado por
outros animais sobre o que é seu alimento<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">cotidiano, vive dizendo que são bons pedaços de
pão da mesa dos humanos. A coruja é a filosofia, o pardal, a ideologia.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">O<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">senso comum</em><span class="apple-converted-space"> </span>mais ou menos cru toma a filosofia e a
ideologia como doutrinas. E há verdade nisso. São doutrinas. Mas não de modo
absoluto. O senso comum não é analítico e, então, não fazendo o trabalho de
distinguir o joio do trigo (alguns gos</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">tariam de dizer, crítico), engole indistinções que não se deveria
engolir de modo algum. Então, não</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">vê
que se em algum momento a filosofia e a ideologia quase se igualam, ao serem
doutrinas, ainda assim elas não podem ser tomadas como a mesma coisa. Pois há a
doutrina da coruja e há a doutrina do pardal.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">O senso com</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">um não acredita que é necessário, a todo o
momento, fazer distinções. Ele não aprendeu a lição dos filósofos medievais,
que diziam que quando encontramos uma contradição, o que temos de conseguir
esboçar é uma distinção. Sendo assim, ele toma ideologia e filosofia como
doutrinas e não vê as características da primeira como bem distintas da
segunda. Por agir assim, sem grandes preocupações com a distinção, sem achar
que contradição é algo que não pode ser engolido, ele é<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">mesmo</em><span class="apple-converted-space"> </span>o
senso comum, o pensamento que tem dificuldade em se engajar na filosofia. Não
raro, ele está envolto na ideologia e imagina estar fazendo filosofia.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Encontramos boa parte dos
professores, jornalistas, médicos etc. totalmente im</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">ersos em ideologias. Eles acreditam que só os não
escolarizados vivem sob o domínio do senso comum, e que eles próprios funcionam
segundo o aparato dado pelo pensamento crítico, livres da ideologia. Todavia,
talvez isso que dizem já seja, então, uma ideologia. Afinal, é o que vem na
frente – é a primeira coisa que dizem, quando querem se distinguir dos outros.
Caso seja assim, então imaginam estarem endossando, de modo esperto,
filosofias. Podem não estar. E nesse caso específico, talvez não estejam mesmo.
Por não se preocup</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">arem em fazer
distinções, e então ver em que poderiam ser ou não diferentes dos não muito
escolarizados (“o povo”), eles próprios podem estar apenas no campo do senso
comum.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Aliás, diga-se de passagem, ess</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">e tipo de intelectual acaba mesmo se envolvendo
em uma ideologia específica, que é a que endossa a idéia de que o senso comum é
o “pensamento ingênuo”, e que o “homem do povo” ou “o povão” é sempre enganado,
ludibriado exatamente por se manter na ingenuidade.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">É claro que a proteção contra a
ideologia é o uso da razão. Todavia, temos de nos lembrar que o uso da razão, a
racionalização de tudo, pode também ser ideológica.</span></span></span><span style="font-size: 7.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-60850490466425949662011-09-10T20:56:00.000-07:002011-10-30T20:58:47.462-07:00Características gerais do que é Ideologia<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisuMfSEM_4uPmyZKsJGw3onnPhmyXfBrrTyvsXq2MkJJwArcacV0qcLKj6opqftFeXo4rG3kXQ1UWJRb7e19JVIHcZ-txBCkFk_2JOp7475L1Vw87kk3Mt4gIRTn3Adlhe_6UispglNypq/s1600/Ideologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisuMfSEM_4uPmyZKsJGw3onnPhmyXfBrrTyvsXq2MkJJwArcacV0qcLKj6opqftFeXo4rG3kXQ1UWJRb7e19JVIHcZ-txBCkFk_2JOp7475L1Vw87kk3Mt4gIRTn3Adlhe_6UispglNypq/s320/Ideologia.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: #333333; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br /></span></span></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">C</span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">ar</span></span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">acterís</span></span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">ticas gerais</span></span></span> do que é Ideologia</span></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">“Qual a</span><span class="apple-converted-space"></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"> </span>id</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">eologia que está por trás disso?” – eis aí uma
pergunta estranha, mas que várias pessoas formulam, descuidad</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">amente. Não há ideologia “por trás”. Caso exista
algo “por trás” de um texto ou de um vídeo ou de uma peça de teatro ou de
uma bula de remédio ou de uma legislação, pode acreditar, você não está diante
da<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">ideologia</em>. Por uma razão simples:
ideologia é algo que não vem “por trás”, ideologia é o que vem em primeir</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">o plano, é o que está “na frente”.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Quando notamos movimentos
sociais e de grupos, institucionais ou não, aprendemos rapidamente isso: a
ideologia e a propaganda são parentes não distantes, e a semelhança familiar é
justa</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">mente esta: ambas querem
aparecer.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Um conjunto de caravelas
espanholas ataca as caravelas inglesas. Eis aí o tempo de Elizabe</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">th. O que carregam os espanhóis junto de suas
velas, ou em bandeiras ou como figura estampada nas próprias velas? O Cristo na
Cruz. É o desenho do Cristo o que está “por trás”? De modo algum, a gravura,
que é sem dúvida, no caso, o símbolo ideológico, vai à frente. Não se esconde.
Mostra-se. Tem de se mostrar.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Vejamos agora um documento educacional, uma peça de legislação.
Vamos às reformas educacionais de Getúlio Vargas. Ali, claramente,<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">o ensino médio aparece como voltado para a criação de “elites
condutoras” – esta é a frase usada à risca, na letra da lei. Ora, a ideologia
conservadora, que diz que o povo precisa ser conduzido por grupos da “elite”,
está escondida? Está “por trás”? De modo algum. Está explícita e bem acomodada
nas primeiras linhas. Está na frente.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">A<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">primeira</em><span class="apple-converted-space"> </span>característica de um conjunto de
idéias que se pode chamar de ideologia é a de vir antes que qualquer outra
coisa. Ela pertence ao que se quer mostrar e, de preferência, em primeiro
plano. Ora, mas há outras duas características da ideologia.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">A<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">segunda</em><span class="apple-converted-space"> </span>característica é a busca de
universalidade a qualquer preço. Um conjunto de idéias que é bem particular,
que não tem grande força lógica para se tornar universal e, no entanto, busca
se tornar universal e quer ser uma verdade independente de todos e uma verdade
para todos, já está funcionando como ideologia. É p</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">róprio de um conjunto de idéias que se quer
transformar em ideologia procurar se colocar de modo abstrato, para ganhar
universalidade.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">“O amor é a única lei” é uma
idéia cristã, contra a idéia pagã da “lei do olho por olho e dente por dente”.
Todavia, quando já ninguém sabe o que é que se quer dizer por amor, dado sua
transformação em palavra abstrata, então a frase pode ser endossada por todos.
Todo mundo diz que a coisa mais importante do mundo é “ter amor”. Assim, o
próprio cristianismo, se está ligado a isso, se comporta como ideologia.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">A<span class="apple-converted-space"> </span><em style="border-color: initial; border-width: initial;">terceira</em><span class="apple-converted-space"> </span>característica da ideologia<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">é que ela quer antes mostrar a verdade “que se tem de seguir” do que
um conjunto de enunciados que, possa levar à reflexão a respeito de outros
conjuntos de enunciados e assim por diant</span></span><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;">e. Ela, a ideologia, aceita pouco aquilo que Robert Brandom, louvado
por Rorty, chamou de “o jogo de dar e pedir razões”. Nesse sentido, é próprio
da ideologia o engodo, a ilusão ou o erro.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Nesse caso, não falamos de erro
psicológico (da percepção ou do raciocínio). Trata-se de engano, certamente,
mas como uma feição bem especial, a saber, nem sempre a ilusão ideológica se
desfaz uma vez que seu mecanismo de engodo é revelado. Trata-se aqui do
contrário do erro percetivo ou de um raciocínio equivocado, que pode ser
corrigido, e geralmente o é, quando vemos que em que lugar a frase endossada
está dando problemas O engodo ideológico permanece, mesmo quando denunciado. A
realidade que vemos ideologicamente não muda, mesmo que o que tomamos por
realidade esteja, então, denunciado como produto ideológico.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-color: initial; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-color: initial; border-width: initial;"><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; font-size: 10pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Por exemplo, se alguém olha
para a realidade de negros e brancos, em um país fortemente racista, em que há
discriminação contra os negros, e vê os negros como inferiores, o fato de se
denunciar que isso não é nada senão uma visão ideológica, não extirpa dos
“olhos” de quem assim vê tal realidade. Ele não vê algo novo. Ele não pensa de
modo novo. A denúncia não altera a compreensão (imediata) como alteraria a
compreensão de alguém que é denunciado ter cometido um erro lógico, como o de
manter duas sentenças contraditórias ao mesmo tempo e no mesmo lugar. A
denúncia não altera a compreensão (imediata) como mudaria a compreensão de
alguém que vê um cachorro e, ao chegar mais perto, percebe que errou, que o que
estava ali era um gato.</span></span></span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-23263427545016656882011-09-03T19:03:00.000-07:002011-10-30T19:06:59.746-07:00A Filosofia...o que é isto?<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivf01JfJuLeuUkXAKUvhLpFwUWxAqBprjKJX4vzCqVPu-etZ8yfBN-6wKLbr4GBtJ3p_9cat6a3VZ8T33mZ9_V7O7KuDzF8nyMoHazG7SVG2v8WwcvoniTudaofv3XrTmR75eDp6JkKsrx/s1600/abstrato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivf01JfJuLeuUkXAKUvhLpFwUWxAqBprjKJX4vzCqVPu-etZ8yfBN-6wKLbr4GBtJ3p_9cat6a3VZ8T33mZ9_V7O7KuDzF8nyMoHazG7SVG2v8WwcvoniTudaofv3XrTmR75eDp6JkKsrx/s320/abstrato.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><i>A Filosofia...o que é isto?</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"Que
representa a filosofia? É uma das raras possibilidades de existência criadora.
Seu dever inicial é tornar as coisas mais refletidas, mais profundas".
(Heidegger, m)</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Podemos considerar
que a filosofia parte do prodigioso conhecimento existente, não sendo um saber
acrescentado ao conhecimento já adquirido. A filosofia pensa a realidade
presente, que engloba o ser-no-mundo e o estar-no-mundo.</span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="apple-style-span">
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A Filosofia
representa a ratio humana consistente no ato consciente de estar no mundo, pois
"ou se deve filosofar ou não se deve, mas para decidir não filosofar é
ainda e sempre necessário filosofar. Assim, pois, em qualquer caso, filosofar é
necessário. (Aristóteles, protréptico. fr.51).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A filosofia
pressupõe algumas características essenciais ao ser pensante, que se manifestam
na admiração, na angústia, no medo e na coragem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A admiração é
característica essencial ao filosofo que se espanta frente a cada fato da
existência humana, pois nada lhe é natural e tudo possui um sentido. Descartes
considerava a admiração uma paixão filosófica, aduzindo que "a admiração
me parece a primeira de todas as paixões". (passions de l?âme, II, 53)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">O espanto é a mola
propulsora da filosofia. O questionamento do mundo surge mediante o sentimento
de admiração, espanto e estupefação diante da existência do ser-no-mundo,
aguardando uma explicação do seu estar-ai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">O que é isto, a
vida? O que é isto, o mundo? Admiração e espanto são instrumentos impulsionando
à busca de uma interpretação do "kosmos filosófico", criando sentido,
organização e ordem para um certo "Kaos" sem um porquê.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A angústia é o nada
de Kierkgaard, "se perguntarmos qual é o objeto da angústia, deve-se
responder aqui como em toda parte: é o nada. A angústia e o nada marcham
juntos"(Kierkgaard). A angústia revela a possibilidade de ser e a ameaça
do nada. A humanidade revela-se na angústia da impossibilidade possível de sua
existência, defendida por Heidegger.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A angústia
revela-se ao ser, que se encontra impotente frente ao medo da morte, gerando
seres frágeis e inautênticos que fogem da realidade. A morte, por sua vez,
desnuda a existência como possibilidade privilegiada de ser possível. A
niilidade da angústia conduz a um projeto libertador, mediante a busca
autêntica da existência do ser-no-mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">O medo se encontra
materializado na timidez, no acanhamento, na ansiedade e na impotência de
vencer o mundo e lança seus tentáculos em nosso ser, querendo fazer domínio em
nós. Entretanto, a admiração, o espanto e a angústia filosófica impulsionam a
alma humana a superar o medo, caminhando rumo ao seu epicentro, destruindo-lhe
as bases frágeis. O medo é o sentimento de impossibilidade frente ao
desconhecido, que somente as luzes da razão supera.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span>
<span class="apple-style-span"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A coragem é um sim
à realização do ser-no-mundo, é a existência da possibilidade mediante o
esforço, trabalho e tentativa, impulsionando-nos para a criação do nosso devir.
A condição humana no mundo exige coragem como força propulsora para a criação e
modificação da realidade, domando a maior fraqueza humana, o medo de ser
autêntico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br /></span></div>
</span></span>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-29455180470249495012011-08-27T19:05:00.000-07:002011-08-27T19:32:32.870-07:00<strong><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;">A Atitude crítica</span></strong>
<br /><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#ff0000;"></span></strong>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOn20ZJXxe1T7kMnebcQe-B487wP1_bzW112sf8hQoLi3YjuM43kM4CF0Ck5GW40GZa4APvcy94sb2kGcA6tfyNNbmYl1tTPl6YDD8qxoOdNnAZont0aX2PRua5aErNLu8iaGMAIbYyMPn/s1600/redes-sociais-1024x768.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645723214089791426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 359px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOn20ZJXxe1T7kMnebcQe-B487wP1_bzW112sf8hQoLi3YjuM43kM4CF0Ck5GW40GZa4APvcy94sb2kGcA6tfyNNbmYl1tTPl6YDD8qxoOdNnAZont0aX2PRua5aErNLu8iaGMAIbYyMPn/s320/redes-sociais-1024x768.jpg" border="0" /></a><div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><u>
<br /></u></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong>A Atitude Crítica</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong>
<br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">A primeira característica da atitude filosófica é negativa, isto é, um dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às idéias da experiência cotidiana, ao que "todo mundo diz e pensa", ao estabelecido. </span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">A segunda característica da atitude filosófica é positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos. É também uma interrogação sobre o porquê disso tudo e de nós, e uma interrogação sobre como tudo isso é assim e não de outra maneira. O que é? Por que é? Como é? Essas são as indagações fundamentais da atitude filosófica. </span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">A face negativa e a face positiva da atitude filosófica constituem o que chamamos de atitude crítica e pensamento crítico. </span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">A Filosofia começa dizendo não às crenças e aos preconceitos do senso comum e, portanto, começa dizendo que não sabemos o que imaginávamos saber; por isso, o patrono da Filosofia, o grego Sócrates, afirmava que a primeira e fundamental verdade filosófica é dizer: "Sei que nada sei". Para o discípulo de Sócrates, o filósofo grego Platão, a Filosofia começa com a admiração; já o discípulo de Platão, o filósofo Aristóteles, acreditava que a Filosofia começa com o espanto. </span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">Admiração e espanto significam: tomamos distância do nosso mundo costumeiro, através de nosso pensamento, olhando-o como se nunca o tivéssemos visto antes, como se não tivéssemos tido família, amigos, professores, livros e outros meios de comunicação que nos tivesse dito o que o mundo é; como se estivéssemos acabando de nascer para o mundo e para nós mesmos e precisássemos perguntar o que é, por que é e como é o mundo, e precisássemos perguntar também o que somos, por que somos e como somos. </span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:85%;color:#333333;">Fonte: Convite à Filosofia de Marilena Chauí. Ed. Ática, São Paulo, 2003.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:85%;"></span></div>
<br /></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-11170206961124964242011-08-20T18:51:00.000-07:002011-08-27T19:33:15.946-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>Atitude filosófica: seus maiores atributos</strong></span>
<br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;"></span>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWn8CfuCrZV13zY94Ycj9lk01bXqZvxm4SoWtvjnsUINEgbvL82UBVN6wZzJR3YiyY0mDQUHjRhRzYyqjs_mSbxzL1TzTDu9McWeioK234yw09JgFBTG7NXMW9F5hyi847lGd5dH5LH0JP/s1600/filosofia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645720887654202002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 384px; CURSOR: hand; HEIGHT: 274px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWn8CfuCrZV13zY94Ycj9lk01bXqZvxm4SoWtvjnsUINEgbvL82UBVN6wZzJR3YiyY0mDQUHjRhRzYyqjs_mSbxzL1TzTDu9McWeioK234yw09JgFBTG7NXMW9F5hyi847lGd5dH5LH0JP/s320/filosofia.jpg" border="0" /></a>
<br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><em><strong>Quais os maiores atributos da atitude filosófica?
<br /></strong></em></span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">A atitude filosófica é uma atitude crítica, onde diz não às evidências, problematizando e questionando, consiste em abordar os problemas sem preconceitos, mas para ter uma atitude filosófica não basta problematizar e questionar temos também de arranjar argumentos válidos para tudo o que dizermos. </span></div><div align="justify"><div style="text-align: left;">
<br /></div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Um dos pontos que pode ser considerado menos bons desta atitude é dizer não ao senso comum, aos preconceitos e crenças, ou seja dizendo que afinal não sabemos aquilo que imaginávamos saber, à sempre algo de novo para descobrir e aprender, tal como diz a famosa afirmação de Sócrates,” Só sei que nada sei.”. Esta é a fundamental verdade filosófica onde todos se devem apoiar. Mas um dos principais atributos da atitude filosófica é ser interrogante sobre os factos, ideias, situações e comportamentos, até mesmo os nossos. É ser “curioso” acerca do porquê das coisas. </span></div><div align="justify"><div style="text-align: left;">
<br /></div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Com esta atitude distanciamo-nos do nosso mundo rotineiro, através do pensamento, olhando-o como se nunca o tivéssemos visto antes, como se tivéssemos acabado de nascer. </span></div><div align="justify"><div style="text-align: left;">
<br /></div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Devemos manter sempre uma atitude crítica por mais adultos que sejamos, devemos questionar e fundamentar os nossos pontos de vista sem receios de errar…</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"></span></div>
<br />Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-73631170650150813532011-08-13T20:06:00.000-07:002011-08-27T04:38:32.382-07:00<strong><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;">Conhecimento Filosófico</span></strong>
<br /><strong><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"></span></strong>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERHm3DYT-0TIoIQGcC6LaDAUAzAKMIsi-iqwGQx5LG9F7djzjBCkRyAnAyLfWBldp9SssSbUjh_v337S3dPClEsxyGyCIkrKf-G_X965-0XL8J8XBj7w2OzCa9FRoW9YVOwkyL_uE8pT3/s1600/DVIDAS~1.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645379172187336914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 384px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERHm3DYT-0TIoIQGcC6LaDAUAzAKMIsi-iqwGQx5LG9F7djzjBCkRyAnAyLfWBldp9SssSbUjh_v337S3dPClEsxyGyCIkrKf-G_X965-0XL8J8XBj7w2OzCa9FRoW9YVOwkyL_uE8pT3/s320/DVIDAS%257E1.JPG" border="0" /></a><div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>Conhecimento Filosófico
<br />
<br /></em></strong>O conhecimento filosófico tem por origem a capacidade de reflexão do homem e por instrumento exclusivo do raciocínio. Como a Ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do universo, o homem tenta essa explicação através da Filosofia. Filosofando, ele ultrapassa os limites da Ciência – delimitado pela necessidade da comprovação concreta – para compreender ou interpretar a realidade em sua totalidade. Mediante a Filosofia estabelecemos uma concepção geral do mundo.
<br /></span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Tendo o homem como tema permanente de suas considerações, o filosofar pressupõe a existência de um dado determinado sobre o qual refletir, por isso apóia-se nas ciências. Mas sua aspiração ultrapassa o dado científico, já que a essência do conhecimento filosófico é a busca do “saber” e não sua posse.
<br />
<br />Tratando de compreender a realidade dos problemas mais gerais do homem e sua presença no universo, a Filosofia interroga o próprio saber e transforma-o em problema. É, sobretudo, especulativa, no sentido de que suas conclusões carecem de prova material da realidade. Mas, embora a concepção filosófica não ofereça soluções definitivas para numerosas questões formuladas pela mente, ela traduz em ideologia. E como tal influi diretamente na vida concreta do ser humano, orientando sua atividade prática e intelectual. </span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"></span></div></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-11254616559447391882011-08-06T19:54:00.000-07:002011-08-27T04:39:33.346-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>A importância da Filosofia na construção do conhecimento</strong></span>
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg84qwjFZotj1qONeJs9Ppymw7G1jnRm6Ctx55KHkPMYPeILL2sl3MENLOzZPSG8rbQstYMXhoJOW-XxoNKvO1nT1DmouX8eO6Z6WcB9TP0d_q2gs7nYs9WsaxNMj-ViS8vMVjL39JScIRM/s1600/C%C3%A9rebro+Filos%C3%B3fico.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645364198164438002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 388px; CURSOR: hand; HEIGHT: 241px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg84qwjFZotj1qONeJs9Ppymw7G1jnRm6Ctx55KHkPMYPeILL2sl3MENLOzZPSG8rbQstYMXhoJOW-XxoNKvO1nT1DmouX8eO6Z6WcB9TP0d_q2gs7nYs9WsaxNMj-ViS8vMVjL39JScIRM/s320/C%25C3%25A9rebro+Filos%25C3%25B3fico.jpg" border="0" /></a><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>A importância da Filosofia na construção do conhecimento</em></strong></span>
<br />
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">A filosofia tem valor especial, principalmente por sua grandeza de objetivos e de liberdade proveniente da visão rigorosa resultante de sua essência. A importância do saber ou do ensino de filosofia para a construção do conhecimento tem sua partida na compreensão do que o conhecimento filosófico é diferente do senso comum e do religioso.</span></div></div><div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Portanto, é na interseção deste fazer educativo plurinterdisciplinar que o ensino da filosofia poderá ressignificar-se para desempenhar a sua tarefa e atingir os seus fins.É no bojo intersubjetivo e inter-objetivo dos vários saberes disciplinares e experiências que sua função poderá dilatar-se e aprofundar-se, elevando os jovens ao nível dos domínios do saber sistematizado numa dimensão crítico-reflexiva e transformadora. </span></div><div>
<br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">O caráter emancipatório da filosofia para a construção do conhecimento crítico-reflexivo encontra sustentação nas condições reais sociais. Dessa forma, reconhece as estruturas da sociedade, na qual os homens estão inseridos e onde são sujeitos ativos e pensantes, bem como autores da dinâmica que dialeticamente alteram o curso das coisas em nome de um fim que é o próprio homem. </span></div></div><div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Uma educação alicerçada na filosofia, provoca mudanças de comportamento, contribui para a elevação da auto-estima; leva a comunidade escolar a ação-reflexão-ação, o que permite atentar para o verdadeiro sentido do que vem a ser educação para o pensar, posto que, o ato de formar o ser humano resulta de um ato intencional em que educar compreende acionar os meios intelectuais de cada educando para que ele possa assumir o uso de suas potencialidades físicas, intelectuais e morais, sempre atento ao contexto em que está sendo vivenciado.</span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"></span></div></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-12672615061352121532011-07-30T05:48:00.000-07:002011-08-26T06:14:20.233-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>Sem medo de pensar</strong></span>
<br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong></strong></span>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPrbshq1032Vfwm5X5PxdcH_unhkhSvpGaRmv7Tf2_ZbuLLsurbpGqBESiDcqL0MTzAIWDauD-swfnwA565egj_ELVijypqcmhZGatg52w1UaI_PupZa4zvAqZgFS14FRhhZr1u_VJ1v56/s1600/Sem+Medo+de+Vencer+e+de+pensar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645146053118765890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 370px; CURSOR: hand; HEIGHT: 251px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPrbshq1032Vfwm5X5PxdcH_unhkhSvpGaRmv7Tf2_ZbuLLsurbpGqBESiDcqL0MTzAIWDauD-swfnwA565egj_ELVijypqcmhZGatg52w1UaI_PupZa4zvAqZgFS14FRhhZr1u_VJ1v56/s320/Sem+Medo+de+Vencer+e+de+pensar.jpg" border="0" /></a><div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><em>"<span style="color:#000000;">Sem Medo de Pensar" passeia com as crianças pela história das ideias </span></em></strong></span></div><div align="justify"><div style="text-align: left;">
<br /></div><a href="http://livraria.folha.com.br/catalogo/1170431/sem-medo-de-pensar"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">"Sem Medo de Pensar"</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"> apresenta às crianças a vida e as ideias dos principais pensadores da história e que mudaram o mundo com suas teorias.
<br /></span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">O passeio pelo tempo retorna à Grécia, com o surgimento dos primeiros filósofos, os conhecidos pré-socráticos. </span></div><div align="justify"><div style="text-align: left;">
<br /></div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">"A filosofia desses primeiros filósofos poderia ser descrita como uma 'filosofia da natureza', que pretende responder a uma pergunta muito concreta e ao mesmo tempo ampla (...) isso quer dizer que os primeiros filósofos se perguntavam sobre a origem do mundo e de todos os seres." </span></div></div><div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">A partir de Tales, considerado o primeiro filósofo ocidental, a história avança com Sócrates e seus discípulos. Em seguida, deixando muito claro as divisões de pensamentos e os interesses de cada "escola", apresenta personagens da Idade Média (Santo Agostinho), da Idade Moderna (Descartes), sobre a evolução e subjetividade do homem (Darwin, Freud, Marx) até chegar às teorias da ciência de Einstein e até as mais recentes de Stephen Hawking. </span></div></div><div>
<br /><div align="justify"><a href="http://livraria.folha.com.br/catalogo/1170431/sem-medo-de-pensar"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">"Sem Medo de Pensar"</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"> é um obra que desperta o conhecimento, e além de tudo, um sorriso e uma satisfação de entrar em contato com as ideias que são responsáveis por traçar os caminhos da humanidade, ainda hoje.
<br /></span></div>
<br /><div align="justify"><a href="http://livraria.folha.com.br/catalogo/1170431/sem-medo-de-pensar"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"><em>"Sem Medo de Pensar"</em></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"><em>Autores: Denise Despeyroux e Francesc Miralles; Roberto Negreiros (ilustração)</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"><em>Editora: WMF Martins FontesPáginas: 104
<br />Fonte: Livraria da Folha/www.folha.com
<br />Acesso em 13/08/2011 </em></span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;color:#000000;"></span></div></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-60140734164224281332011-07-23T20:17:00.000-07:002011-08-26T06:15:46.168-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>Fábula Cherokee dos dois lobos</strong></span>
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj1W7w4FTZn6toZS4AonK4Hyr1vjoEkspL2GHHoD2fUSBzpZYFAB5ZaRLz5B_NPFNtY4RMVwxRiSpJYC9X95F21B6EXof6aXmFC5xHVfr5NggJ7rF-n0f6EUirv207y3PeJyemvCDZQuMI/s1600/aaaaa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5643522321514678338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 374px; CURSOR: hand; HEIGHT: 246px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj1W7w4FTZn6toZS4AonK4Hyr1vjoEkspL2GHHoD2fUSBzpZYFAB5ZaRLz5B_NPFNtY4RMVwxRiSpJYC9X95F21B6EXof6aXmFC5xHVfr5NggJ7rF-n0f6EUirv207y3PeJyemvCDZQuMI/s320/aaaaa.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>Fábula Cherokee dos dois lobos </em></strong></span><div><span class="Apple-style-span"><b><i>
<br /></i></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms'; " >Dois anciões da tribo estavam preocupados com um dos garotos que, por se sentir injustiçado, tornou-se agressivo.</span>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">O avô do menino o leva para conversar nos ermos da pradaria.
<br />"Entendo sua raiva. Na planície dentro do meu peito, há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim. Esses dois lobos tentam dominar o espírito de todos nós."
<br />O garoto se interessa. Ele continua.
<br />"Um é negro como a calada da noite. Seus dentes afiados e tenazes como a raiva, a inveja e o ciúme. Ele caça a tristeza. Suas garras são afiadas como a cobiça, a arrogância e a pena que alguém sente por si mesmo. Esse lobo fareja culpa, ressentimento, inferioridade a quilômetros. Ele busca o orgulho, a glória e a superioridade."
<br />Diante dos olhos brilhantes do pequeno índio, o velho completa.
<br />"O outro lobo é branco. Seu olhar é tranquilizador como o perdão de um pai. seus músculos fortes como a esperança de um amanhecer. Seus pêlos brilham como a serenidade de um lago. Ele fareja paz, humildade e empatia onde estiver. Ele é veloz como um gesto de bondade, audaz como a generosidade. Ese lobo busca verdade, harmonia e fé."
<br />Ambos ficaram em silêncio então. O neto pensou nessa luta.
<br />Então ele perguntou ao avô:
<br />"Qual lobo vence?"
<br />O velho índio então responde:
<br />"Aquele que você alimentar!"</span></div>
<br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"></span></div></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-55137763954784323082011-07-16T20:10:00.000-07:002011-08-26T06:16:57.710-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>O mito da caverna</strong></span>
<br />
<br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrlzONSOkCfvZ3zYy_1Pavn0vNifs7GTZM4k8dYSHiG99ev1et92hPcFf1YJf5hTX13mjE4CWKhql9Pa_5ESUBowONQBrSNarBHVZfQRQ2b8oOFHtsOCY4gBIIeZ5nKNnhxyV6h0t8k1qv/s1600/platocave.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5643513092495986258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 361px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrlzONSOkCfvZ3zYy_1Pavn0vNifs7GTZM4k8dYSHiG99ev1et92hPcFf1YJf5hTX13mjE4CWKhql9Pa_5ESUBowONQBrSNarBHVZfQRQ2b8oOFHtsOCY4gBIIeZ5nKNnhxyV6h0t8k1qv/s320/platocave.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>O </em></strong></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_da_caverna"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>mito da caverna</em></strong></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em> é apresentado pelo grande mestre </em></strong></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%83%C2%A3o"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>Platão</em></strong></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em> em sua mais conhecida obra: </em></strong></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Rep%C3%83%C2%BAblica"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>A república</em></strong></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>, Livro VII. </em></strong></span></div><div>
<br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">No mito, este mundo sensível onde vivemos não é o mundo real. O mundo real é o mundo das ideias. O mundo sensível é uma cópia imperfeita do mundo das ideias, onde cada coisa tem sua ideia correspondente. O mito apresenta algumas pessoas - que seríamos nós no mundo sensível - que estão acorrentadas dentro de uma caverna e não conhecem o mundo externo. Na parede desta caverna, passam sombras de objetos externos provocadas por uma fogueira que está atrás dos objetos. Como os habitantes da caverna não conhecem o mundo externo, então eles pensam que o mundo resume-se àquelas sombras.
<br />
<br />Porém o sujeito que escapa da caverna depara-se com o mundo das ideias, que é o mundo do intelecto e da filosofia. Ele é ameaçado pelos ainda presos quando retorna e tenta avisá-los. Matrix é um filme que fundamenta-se neste mito.
<br />
<br />Podemos dizer que o mito é uma analogia do mundo sensível na seguinte articulação: a sombra está para a coisa (qualquer que seja a coisa) assim como a mesma coisa está para a sua ideia. Ou seja, a ideia tem mais realidade do que a coisa assim como a coisa tem mais realidade do que sua sombra. A forma da articulação é como em um está sobre dois assim como dois está sobre quatro (1/2 = 2/4): uma analogia simples. E Platão é muito bom em analogias. Aqui tem uma historinha lúdica muito boa do mestre Maurício de Sousa que resume bem o mito.
<br /></span></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-5233262512912618192011-07-09T17:31:00.000-07:002011-07-10T18:16:24.589-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>A caverna</strong></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong></strong></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiO6xvO7a-O8t52BxT4T74NpET35q5LlSfe-UiaXhABm149J4H_m8mPt2ExuiG0x5PJ8c3lj4uUEJc7yEm74wpSyRs97AJUWH_g227h7qAYxmwRxnfCtzvZLOJAsBIcbw0FLrHg7Nc6UkW/s1600/sol.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627887319727570466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 387px; CURSOR: hand; HEIGHT: 270px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiO6xvO7a-O8t52BxT4T74NpET35q5LlSfe-UiaXhABm149J4H_m8mPt2ExuiG0x5PJ8c3lj4uUEJc7yEm74wpSyRs97AJUWH_g227h7qAYxmwRxnfCtzvZLOJAsBIcbw0FLrHg7Nc6UkW/s320/sol.jpg" border="0" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms'; "><b><i>A caverna</i></b></span><div><span class="Apple-style-span"><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">(...) é o mundo sensível onde vivemos. O fogo que projeta as sombras na parede é um reflexo da luz verdadeira (do bem e das ideias) sobre o mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis, que tomamos pelas verdadeiras, e as imagens ou sombras dessas sombras, criadas por artefatos fabricadores de ilusões. Os grilhões são nossos preconceitos, nossa confiança em nossos sentidos, nossas paixões e opiniões. O instrumento que quebra os grilhões e permite a escalada do muro é a dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A luz que ele vê é a luz plena do ser, isto é, o bem, que ilumina o mundo inteligível como o Sol ilumina o mundo sensível. </span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /><span style="color:#000000;">O retorno à caverna para convidar os outros a sair dela é o diálogo filosófico, e as maneiras desajeitadas e insólitas do filósofo são compreensíveis, pois quem contemplou a unidade da verdade já não sabe lidar habilmente com a multiplicidade das opiniões nem mover-se com engenho no interior das aparências e ilusões. Os anos despendidos na criação do instrumento para sair da caverna são o esforço da alma para libertar-se. Conhecer é, pois, um ato de libertação e de iluminação. A paideia filosófica é uma conversão da alma voltando-se do sensível para o inteligível. Essa educação não ensina coisas nem nos dá a visão, mas ensina a ver, orienta o olhar, pois a alma, por sua natureza, possui em si mesma a capacidade para ver.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#000000;">(M. Chauí, Introdução à história da filosofia. São Paulo:Companhia das Letras, 2002)</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#000000;"></span></div></span></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-706376014214736692011-07-02T17:26:00.000-07:002011-07-10T17:43:10.198-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>O tempo em Platão</strong></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong></strong></span><br /><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCrQ-1Pmv4vG4HnedXRfZtJGuI04sLH6IKflzkisy3DekGbGbSgEjO3avKP3K6eetOeOPeRQN7QVBRVdUmDSTvy1aEwWJv67gTbe27WtFjg4MHhMQSmuBtcrFoRZanWA-r_50AK6QbEmYk/s1600/0000000000969.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627884906018020530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 386px; CURSOR: hand; HEIGHT: 254px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCrQ-1Pmv4vG4HnedXRfZtJGuI04sLH6IKflzkisy3DekGbGbSgEjO3avKP3K6eetOeOPeRQN7QVBRVdUmDSTvy1aEwWJv67gTbe27WtFjg4MHhMQSmuBtcrFoRZanWA-r_50AK6QbEmYk/s320/0000000000969.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em></em></strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>O tempo em Platão<br /><br /></em></strong>Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível - eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permamente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança. </span></div><div align="justify"><div style="text-align: left;"><br /></div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusão. Ele é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.</span></div><br /><div align="justify"></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-26041735062366723042011-06-25T15:47:00.000-07:002011-07-10T17:44:17.290-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>O Mundo das ideias</strong></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong></strong></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVCupVHdrKSICXw-GJYcvyn1WM5MRrOcqli2trb7JqLyaZ3RMkb3LN5YlTMuSR1zHtDDwkR4UCLxgantRH5IBbhB34aognw8KmiAKygfIOQ39EUiAn0IA7_pF-tsha2q_SHqWOL0a55eR4/s1600/Impossivel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5627859495227411778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 385px; CURSOR: hand; HEIGHT: 247px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVCupVHdrKSICXw-GJYcvyn1WM5MRrOcqli2trb7JqLyaZ3RMkb3LN5YlTMuSR1zHtDDwkR4UCLxgantRH5IBbhB34aognw8KmiAKygfIOQ39EUiAn0IA7_pF-tsha2q_SHqWOL0a55eR4/s320/Impossivel.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><strong><em>O Mundo das ideias </em></strong></span><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';color:#000000;">Se olharmos 20 cavalos lado a lado iremos verificar que nenhum deles é igual ao outro. Diferem na cor, no tamanho, nos defeitos. Mas saberemos que todos são cavalos. Por que temos esta certeza? Por que temos a imagem mental do que seja um cavalo.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Pois Platão interessou-se por este questionamento. Os filósofos anteriores a Sócrates, e por isso chamados pré-socráticos, se dedicaram a explicar os fenômenos da natureza e de que são constituídas as coisas. Alguns afirmaram que tudo era transitório, outros que nada mudava. Platão aproveitou as duas idéias.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Na natureza tudo era imóvel, mas ao mesmo tempo tudo mudava. O filósofo criou uma teoria de dualidade. Tudo na natureza é composto por duas partes.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Uma que alcançamos por nossos sentidos. Assim vemos o tamanho de um cavalo, sua cor, seus defeitos, sentimos seu cheiro, sentimos sua pele. É o que chamou de mundo sensível. E tudo que pertence a este mundo está em transformação, é transitório.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Mas a outra parte, que ele chamou de mundo das idéias, só é acessível pela razão. Neste mundo está a idéia do que seja um cavalo, a "forma" que "moldou" o cavalo. E o mundo das idéias é eterno e imutável.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">O mais interessante, é que na sua teoria, este mundo da idéia existe antes do sensível. A idéia do cavalo existe antes do cavalo em si. Segundo Platão, as almas vivem no mundo das idéias e encarnam no mundo sensível esquecendo das idéias que existiam em seu mundo original. Quando tem contato com os cavalos através dos sentidos vai aos poucos lembrando da idéia de um cavalo. Esta idéia, que alcança através da razão, é o cavalo perfeito, eterno.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Desta forma, a alma existe antes do corpo, e em nosso mundo fica limitada pela matéria. O corpo é uma prisão para a alma. O bom é o mundo das idéias. O mundo da matéria é instável, aparente e tenta imitar sem muito sucesso o mundo das formas.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">É claro que muita gente contesta esta idéia de Platão, a começar por seu discípulo mais famoso, Aristóteles. E você? O que acha? </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"></span></div></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-65716427538640579402011-06-18T20:41:00.000-07:002011-06-18T21:40:06.051-07:00<span style="font-family:arial;"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff0000;"><span class="Apple-style-span"><b>O Senso comum, o que é</b></span><br /><strong></strong></span></span></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggwaKi4r3KKlwWst_h1w2v5EdXctn4XVNX2epzS9ISnKlN8glpY4SoDC-jcNj5S7I5w5yiMILb8lBW5R_aDLsC-UyRkQLQcjV2VOhkPbhStC6KmAvNApnIFmlDiQu15d2jtyFey7BY_lk7/s1600/internet-thumb-300x225.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619776844848524514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 384px; CURSOR: hand; HEIGHT: 241px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggwaKi4r3KKlwWst_h1w2v5EdXctn4XVNX2epzS9ISnKlN8glpY4SoDC-jcNj5S7I5w5yiMILb8lBW5R_aDLsC-UyRkQLQcjV2VOhkPbhStC6KmAvNApnIFmlDiQu15d2jtyFey7BY_lk7/s320/internet-thumb-300x225.jpg" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; "><i>O Senso comum...o que é</i></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Em livros e sites de Sociologia (e de Filosofia) encontra-se muitas vezes a afirmação de que o senso comum é um conhecimento prático e a afirmação de que o senso comum é o mesmo que o conhecimento vulgar. No entanto, ambas as afirmações são incorretas e ai explico.</span></div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></span><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:'trebuchet ms';" >O senso comum inclui conhecimentos práticos (aquilo que se chama saber-fazer, como por exemplo saber cozer um ovo ou saber coser um botão), mas estes são apenas uma parte e não a totalidade do senso comum.</span></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span">O senso comum inclui também conhecimentos que não são práticos. Nomeadamente, conhecimentos (embora pouco elaborados) de ideias – aquilo que em Filosofia se chama conhecimento proposicional ou “saber que”. Por exemplo: saber que (em Portugal) só se pode votar a partir dos 18 anos, saber que a lixívia debota a roupa, etc.</span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span">Por outro lado, o senso comum inclui também superstições (crenças falsas e sem qualquer justificação plausível, como por exemplo acreditar que ver gatos pretos traz infelicidade) e crenças não supersticiosas sobre os mais diversos aspectos da vida (convicções morais, políticas, sociais, etc., como por exemplo acreditar que se deve pagar as dívidas, acreditar que não se deve matar pessoas inocentes, etc.), que não têm um caráter prático.</span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span">Não se pode também dizer que o senso comum é o mesmo que o conhecimento vulgar. Os conhecimentos que fazem parte do senso comum são, sem dúvida, “vulgares”: são saberes simples, pouco elaborados e resultam da experiência de vida e não de investigações. Todavia, e como já foi dito, o senso comum inclui também superstições. Estas, sendo crenças falsas e sem justificação, não são conhecimentos. O problema não está, portanto, na palavra “vulgar”, mas na palavra “conhecimento”. Não se pode identificar senso comum e conhecimento vulgar, pois alguns conteúdos do senso comum não são conhecimentos.</span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span">As distinções entre senso comum e conhecimento prático e senso comum e conhecimento vulgar estão de acordo com a compreensão que os sociólogos habitualmente têm da natureza e do papel da Sociologia.</span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);" class="Apple-style-span">A segunda distinção é, nesse contexto, particularmente relevante. Os sociólogos reconhecem que têm de se precaver contra o senso comum. Alguns utilizam a esse respeito a expressão<span class="apple-converted-space"> </span><em>“ruptura com o senso comum”</em>. O que tal expressão significa é que, para constituir conhecimentos sociológicos de caráter científico, o sociólogo não se deve deixar influenciar pelas crenças falsas que adquiriu no seio da sua comunidade ao longo do processo de socialização e não se deve contentar com as crenças verdadeiras que adquiriu do mesmo modo, pois aquelas são superstições enganadoras e estas não passam de conhecimentos vulgares e superficiais que precisam de ser aprofundados.</span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="color:#000000;"></span></p></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-66585491024319340242011-06-11T20:29:00.000-07:002011-06-18T20:41:03.213-07:00<span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>Do Senso Comum ao Senso Crítico</strong></span><br /><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhem-PSvMfvyJ0Rse8sWmA_4DJagpU1WdvZ4BJJC7mv9DO4DPd6ygeZ9p-tAVZRvEFRHh8fIlKKv1Ryb-LX5Uaf0IV5LPZkaUacXPKxb3gfVg6KGH_5d-4bNbQB3-IdqVzMEeBKT6we4kwS/s1600/raparigas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619768561473757970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 393px; CURSOR: hand; HEIGHT: 297px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhem-PSvMfvyJ0Rse8sWmA_4DJagpU1WdvZ4BJJC7mv9DO4DPd6ygeZ9p-tAVZRvEFRHh8fIlKKv1Ryb-LX5Uaf0IV5LPZkaUacXPKxb3gfVg6KGH_5d-4bNbQB3-IdqVzMEeBKT6we4kwS/s320/raparigas.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">O Senso Comum está cercado de opiniões não conclusivas, não fundamentadas e isso podemos observar facilmente em nosso cotidiano. Segundo o Dicionário Virtual Priberam, o senso comum é a “faculdade que a generalidade dos homens possui de raciocinar com acerto” e, o senso crítico, a “faculdade de apreciar e julgar com ponderação e inteligência”. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Por essas concepções, já podemos observar que existe relação entre eles. Enquanto no senso comum raciocinamos com a possibilidade de acertar, no senso crítico somos mais analíticos, ponderados e utilizamos de raciocínio inteligente para chegar a uma conclusão. No senso comum não precisamos de experiências para chegar à conclusão de algo, mas sim, de suposições. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Essas suposições encontramos em crenças, tradições e estão fortemente presentes em nossas vidas. Um forte exemplo disso vem lá de nossa infância, quando nossos pais nos proibiam de comer manga e tomar leite. Segundo a lenda, a ingestão dos dois elementos causaria uma forte intoxicação e poderia provocar a morte. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">E essa história nada mais é do que realmente uma história, pois sabe-se que foi inventada com o intuito de proibir os escravos de tomarem leite, já que este era muito valorizado comercialmente.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Como chegaram a essa conclusão? Através do senso crítico, da análise, pois foi preciso vivenciar o ato, pesquisar sobre o assunto, para finalmente concluir que a mistura dos dois ingredientes resulta numa excelente vitamina e não numa poção mortal. Esse é só um exemplo que podemos encontrar em nosso cotidiano. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Quem cria, por exemplo, a idéia de moda, beleza, conduta e etiqueta? Os meios de comunicação e as facções políticas são “fábricas” especializadas em manipular as pessoas para compartilhar das mesmas idéias e dos mesmos ideais.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Podemos ainda citar que no Brasil, no auge da ditadura, o ensino de Filosofia e Sociologia foram extirpados das grades curriculares justamente por formar pensadores. E naquele momento, não era isso que o país queria. Queriam pessoas que simplesmente aceitassem sua condição social e não a questionassem. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Passemos então, ao senso crítico, pois mentira, mesmo que repetida mil vezes, só se tornará “verdade” nas cabeças que as aceitarem como tal.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"></span></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-2468535288012541042011-06-04T18:27:00.000-07:002011-06-05T19:06:13.263-07:00<span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:130%;color:#ff0000;"><b>Dialética: Para além do senso comum</b></span><div><div><div><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimvE7J2YhqaSmEa9tHxhOeNDoUwZTcgFpBgLy96N3qzgxj6qMgD3PI7k-g4lXCBH6M1t90h0n4GFcTo5Qy4aJ2lGJVs848MPVV028HGfrAbkikCh98DKnZDMegopUzi2zC330d7qdRcRME/s1600/senso_comum.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614912977379451890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 386px; CURSOR: hand; HEIGHT: 246px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimvE7J2YhqaSmEa9tHxhOeNDoUwZTcgFpBgLy96N3qzgxj6qMgD3PI7k-g4lXCBH6M1t90h0n4GFcTo5Qy4aJ2lGJVs848MPVV028HGfrAbkikCh98DKnZDMegopUzi2zC330d7qdRcRME/s320/senso_comum.jpg" border="0" /></a></p><br /><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'trebuchet ms'; font-weight: bold; "><em>Dialética: Para além do senso comum</em></span><br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="color:#000000;"></span></b><span class="apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><p align="justify"><span class="apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Para o senso comum, a oposição entre verdadeiro e falso é algo de fixo; habitualmente ele espera que se aprove ou se rejeite em bloco um sistema filosófico existente; e, numa explicação sobre tal sistema, ele só admite uma ou outra dessas atitudes. Não concebe a diferença entre os sistemas filosóficos como o desenvolvimento progressivo da verdade; para ele, diversidade significa unicamente contradição. O broto desaparece na eclosão da flor e poder-se-ia dizer que aquele é refutado por esta; do mesmo modo, o fruto declara que a flor é uma falsa existência da planta e a substitui enquanto verdade da planta.</span></p><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms'; ">Essas formas não só se distinguem, mas se suplantam como incompatíveis. No entanto, sua natureza cambiante faz delas momentos da unidade orgânica em que não só não estão em conflito, mas onde tanto um quanto outro é necessário; e essa igual necessidade faz a vida do conjunto. Mas comumente não é assim que se compreende a contradição entre sistemas filosóficos; e, ademais, o espírito que apreende a contradição habitualmente não sabe liberá-la ou conservá-la livre de sua unilateralidade, e reconhecer </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; ">na forma, do que parece se combater e se contradizer, momentos mutuamente necessários.</span></span></div></div></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; "><br /></span></div>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-67653931224322870902011-05-28T16:44:00.000-07:002011-06-05T18:12:02.354-07:00<div style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(255, 0, 0);"><h3 style="margin-top: 0cm; text-align: justify; line-height: 16.8pt; "><span>Senso Crítico ou Senso Comum</span></h3></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsR4DAULAtQWrUOf7V1NFDp0P8bFK5GOI6sc8aGjCuo8hVFlHihQ4-vPQ4NyTYYgMOMxxK_NNwjl0iWeJbbizqOfar6Vvto6mD823qLCTbGL83B_VLS_94GMtJ1GwYt4mnSSHw5m1Qccfu/s1600/caverna.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 374px; height: 255px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsR4DAULAtQWrUOf7V1NFDp0P8bFK5GOI6sc8aGjCuo8hVFlHihQ4-vPQ4NyTYYgMOMxxK_NNwjl0iWeJbbizqOfar6Vvto6mD823qLCTbGL83B_VLS_94GMtJ1GwYt4mnSSHw5m1Qccfu/s320/caverna.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614887190445542370" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <h3 style="margin-top: 0cm; text-align: justify; line-height: 16.8pt; color: rgb(0, 0, 0); font-family: trebuchet ms; font-weight: bold; font-style: italic;"><span style="font-size:100%;">Senso Crítico ou Senso Comum</span></h3> <p style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);" class="MsoNormal"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-weight:normal;mso-bidi-font-weight: bold">Senso Comum</span></strong></span><span class="apple-converted-space" style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.<br /><br />No Brasil dizem que não existem direitos para os mais pobres, que o Brasil é o país da corrupção, será mesmo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">A meu ver se os brasileiros exigirem seus direitos que estão na constituição, cobrar maior atuação dos políticos para melhoria da qualidade de vida podem ter certeza que muitas coisas irão mudar.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-weight:normal;mso-bidi-font-weight: bold">Senso crítico</span></strong></span><span class="apple-converted-space" style="font-size:100%;"> </span><span style="font-size:100%;">é a capacidade que um individuo tem de criar sua própria opinião, independente do senso comum. Desenvolver o senso critico é permitir ver o novo, é a oportunidade de criar. Ex Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, se formos, além disso, podemos desenvolver o nosso senso critico, Ele descobriu o Brasil após vieram os portugueses exploraram os nossos Índios nossa terra e hoje os Índios no Brasil sofrem com as mudanças culturais e muitos deles na atualidade não tem direito a terra.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Portanto a partir de hoje vamos desenvolver cada vez mais o nosso senso crítico e ao receber informações ou pesquisar algo vamos além e descobrir o novo para após podermos CRIAR.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-line-height-alt:10.15pt"><span style="font-family:Arial;color:black;"> </span></p> <!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]-->Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-67933362126419277112011-05-21T21:36:00.000-07:002011-05-22T21:53:34.351-07:00<div><span class="Apple-style-span" style="font-size:130%;"><b>Relativismo cultural</b></span></div><div><span class="Apple-style-span"><b><br /></b></span></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDAwkMZlazH-7itgwUssuQ9SgEcMM_jU88Pi5_xJwL-YPP3MrdZG_jd6j0VgchLAMBo63B_XEWFYQw604NjwzDgx6o09Rq_nuQl8-pcT0lphRCavKhdaEbFVRUdkyE5IIoi9cA7-7cZql/s1600/10_civilizacao_maia18.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 358px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDAwkMZlazH-7itgwUssuQ9SgEcMM_jU88Pi5_xJwL-YPP3MrdZG_jd6j0VgchLAMBo63B_XEWFYQw604NjwzDgx6o09Rq_nuQl8-pcT0lphRCavKhdaEbFVRUdkyE5IIoi9cA7-7cZql/s320/10_civilizacao_maia18.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609767960948891650" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;" >Relativismo cultural</span><br /><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="margin: 3.05pt 5.05pt; text-align: justify; text-indent: 23.3pt; line-height: 12.15pt; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">O Relativismo cultural é uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmos. </span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">O relativismo cultural defende que o<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bem" title="Bem"><span style=" text-decoration:none;text-underline:nonecolor:black;" >bem</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>e o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal" title="Mal"><span style=" text-decoration:none;text-underline:nonecolor:black;" >mal</span></a>, o<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Certo" title="Certo"><span style=" text-decoration:none;text-underline:nonecolor:black;" >certo</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>e o<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Errado&action=edit&redlink=1" title="Errado (página não existe)"><span style="text-decoration: none;text-underline:nonecolor:black;" >errado</span></a>, e outras categorias de valores são relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade. Portanto esta atitude consiste em aceitar as diferenças culturais, considerando que estas devem ser respeitadas e preservadas, e como tal não pode haver misturas entre as culturas. O relativismo cultural pode levar ao racismo, isolamento e estagnação.</span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">Relativismo cultural é o princípio que prega que uma crença e/ou atividade humana individual deva ser interpretada em termos de sua própria<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura" title="Cultura"><span style="text-decoration:none;text-underline:nonecolor:black;" >cultura</span></a>. Esse princípio foi estabelecido como axiomático na pesquisa antropológica de<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Boas" title="Franz Boas"><span style="text-decoration:none;text-underline:nonecolor:black;" >Franz Boas</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>nas primeiras décadas do século XX e, mais tarde, popularizado pelos seus alunos. A idéia foi articulada por Boas em 1887: "...civilização não é algo absoluto, mas (...) é relativa, e, nossas idéias e concepções são verdadeiras apenas na medida de nossa civilização".</span><span style="color:black;"></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">O Multiculturalismo foi o responsável por uma série de estudos de ordem organizacional dentro do mundo corporativo. Afinal, é justamente a esfera econômica a primeira a se emaranhar nos termos da globalização. E globalização comercial envolve, como vimos no caso Nintendo, a consideração de valores morais, de normas de comportamento e de modos corretos de se agir comercialmente. A questão é que agir comercialmente implica em resolver problemas que, em um contexto globalizado, nenhuma nação havia tido de enfrentar antes. Diante disso, o multiculturalismo se impõe como elemento fundamental na aprendizagem conceitual e nos processos de inovação, tão necessários na época da mobilidade. Isso ocorre porque, no que tange à resolução de problemas, como afirma Fleury, cada grupo desenvolve suas próprias formas de resolver seus problemas comuns, de acordo com sua própria cultura organizacional.</span><span style="color:black;"></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">Se nossa cultura concebe formas de lidar com diversos problemas, incluindo os de ordem empresarial e corporativista, isso não quer dizer que nossas formas de resolução sejam as únicas possíveis, muito menos as únicas corretas ou adequadas. Abre-se, portanto, o caminho para a observação das diferenças de cultura organizacional como formas variadas de resolução, que muito podem contribuir para se enfrentar os novos problemas que emergem na pós-modernidade.</span><span style="color:black;"></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">Dentro do novo contexto de relações empresariais que nos encontramos, para empreender um processo organizacional adequado e efetivo, torna-se necessário, conforme Afonso Fleury:</span><span style="color:black;"></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><i><span style="color:black;">Compreender as formas de interação, as relações de poder no interior das organizações e sua expressão ou mascaramento através de símbolos e práticas organizacionais.</span></i><span style="color:black;"></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;">É o que teve de ser feito no caso da inserção dos países do Oriente no mercado Ocidental. Não bastou simplesmente o uso convencional das práticas administrativas. Tornou-se necessário o conhecimento do contexto cultural que valida as ações das empresas orientais. Da mesma forma, diante das circunstâncias diferenciadas emergentes nas novas relações de negócios, o juízo moral sobre as práticas culturais necessita ser reavaliado, o que coloca a questão ética em primeiro plano como elemento determinante nas orientações administrativas do século XXI.</span><span style="color:black;"></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1484507639365526189.post-82293680986563248352011-05-14T13:24:00.000-07:002011-05-15T14:06:12.909-07:00<div><span class="Apple-style-span" style="font-size:130%;"><b>Etnocentrismo</b></span></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJQl1DmCYK1TCcT3wop5AP5J7Fqij0WI8dkRLeed31z4U-CGysN492be0W0WIXJmQKkDMjEIsiDHAA4_RknRWULv03d10KDQMX3YYSiwRx48xCHEXKGQu-qHLS-QyR3dA5QYwnblVqoDOD/s1600/cultura.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 393px; height: 248px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJQl1DmCYK1TCcT3wop5AP5J7Fqij0WI8dkRLeed31z4U-CGysN492be0W0WIXJmQKkDMjEIsiDHAA4_RknRWULv03d10KDQMX3YYSiwRx48xCHEXKGQu-qHLS-QyR3dA5QYwnblVqoDOD/s320/cultura.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607044963129102482" border="0" /></a><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span class="Apple-style-span"><em><b><span>Etnocentrismo</span></b></em><span><o:p></o:p></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span>É a atitude de quem só reconhece legitimidade e valores às normas e valores vigentes na sua cultura ou sociedade. Ato da discriminação cultural baseado na crença de superioridade cultural.</span></span><span><o:p></o:p></span></span></p> <p class="western" face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);"><span>Etnocentrismo é um fenômeno social muito comum em todos os aspectos culturais que vigoraram até o século XIX e mesmo no século XX, e que deve ser conhecido por conta de suas implicações nos processos administrativos e éticos dos tempos atuais nos quais nos encontramos.<o:p></o:p></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span class="Apple-style-span"><b><span>Etnocentrismo</span></b><span class="apple-converted-space"><span> </span></span><span>poderia ser definido como um conceito antropológico, segundo o qual a visão ou avaliação que um indivíduo ou grupo de indivíduos faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada nos valores, referências e padrões adotados pelo grupo social ao qual o próprio indivíduo ou grupo fazem parte.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);"><span>O conceito de etnocentrismo surge como uma característica comum aos povos antigos. Isolados geograficamente, cada grupo étnico forma sua própria cultura, com seus valores, comunicação e comportamentos adequados às representações de seus conceitos existenciais. Da mesma forma, como cada cultura atribui seus valores e leis, bem como suas normas de conduta, à legislação metafísica dos deuses, torna-se comum a crença de que sua cultura é a referência de juízo sobre todas as demais culturas, quando ocorre o encontro entre duas etnias diferentes.<o:p></o:p></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);"><span>Todavia, o que era justificado por um conjunto cultural organizacional sistêmico, quando ocorre a derivação para os meios comerciais, e quando as tecnologias delimitam as fronteiras geográficas, passa a ser utilizado como um referencial arbitrário, que pode não se justificar nos contextos de relações empresariais. Isso resultou em uma série de situações desagradáveis, e em choques de valores que culminaram em desorganização, equívocos e conflitos comerciais.<o:p></o:p></span></p> <p class="western" style="margin: 13.9pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);"><span>O fato de que o ser humano vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais.<o:p></o:p></span></p> <p class="western" style="margin-top:13.9pt;margin-right:0cm;margin-bottom:13.9pt; margin-left:0cm;text-align:justify;text-indent:1.0cm;mso-line-height-alt:6.1pt"><span><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;" class="Apple-style-span" >Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ter menor <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento"><span>desenvolvimento</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que residiam nas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica"><span>Américas</span></a>, na<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica"><span>África</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>e na<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oceania"><span>Oceania</span></a>) se comparado a outro mas, possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, além de não possuir diversos problemas que esse grupo "superior" possui.</span><span class="Apple-style-span" style=" ;color:black;" ><o:p></o:p></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:1.0cm;mso-line-height-alt:6.1pt"><span style="font-family:Arial;color:black;"><o:p> </o:p></span></p>Luiz Reginaldo Silvahttp://www.blogger.com/profile/05525874409294040374noreply@blogger.com3