quinta-feira, 30 de outubro de 2008

VALE A PENA SER PROFESSOR?

Quando o professor entra numa sala de aula, tem uma responsabilidade imensa, porque ele é modelo. Ele é um sujeito que, dependendo da concepção que tenha acerca de Educação, de ensino, de aprendizagem, de sociedade e de mundo, ele tem instrumentos muito preciosos à disposição para contribuir para a transformação ou manutenção desta sociedade. Claro que o magistério sozinho não vai transformar o mundo. Mas é inegável que temos elementos importantes para contribuir com esta transformação.

Ser professor é uma das funções mais antigas do mundo, no entanto, ela ainda não foi consolidada oficialmente na sociedade como profissão. Na realidade, ainda não é reconhecida socialmente como uma profissão porque não existe um conselho, um órgão que regulamente a profissão. Até por isso a gente encontra pessoas com formações variadas assumindo o status de professor e nem todas têm um preparo ou uma formação adequada para tanto.

E dentro desse contexto pergunta-se até que ponto o(a) professor(a) é responsável pelo tipo de sociedade que temos?
Outro dia, em alusão ao dia do professor, recebi um cartão contendo uma mensagem e então resolvi publicá-la na integra.

Querido Professor,
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança de tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante..
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... sorria!!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!

domingo, 26 de outubro de 2008

Zabumba, Triângulo e Sanfona. Com vocês o Forró!


O Nordeste brasileiro mesmo apresentando contrastes nos aspectos naturais, humanos e econômicos, não são motivos para não conhecê-lo que se diga uma região fantástica que abriga mais de um terço da população do país. Além de ser considerado o berço do Brasil, onde foi por aqui que tudo começou tem muito mais a oferecer além de sua cultura regional. E você gosta de música? Sabe dançar Forró? Qual é a música típica do lugar onde você mora?


Sem mais rodeios, vamos ao texto!


Arrasta-pé, bate-coxa, bate-chinela, forrobodó, rala-bucho, serra-osso, subacada. Esses são alguns dos sinônimos do Forró. A origem da palavra é controversa. Na versão mais popular, a palavra teria se originado de for all (para todos), dizeres afixados nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses que construíam uma estrada de ferro em Pernambuco, no inicio do século XX. Outra versão é a do historiador e pesquisador da cultura popular brasileira Luis da Câmara Cascudo: forró é a forma reduzida de forrobodó (confusão, desordem, baile popular, festança).
Inicialmente a palavra forró designava apenas o local onde acontecia o baile dançante. Só mais tarde passou a indicar também o gênero musical, fruto da mistura de influências africanas, européias e indígenas. Segundo o cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo, “a base rítmica do forró é principalmente o Baião, aliado ao xote, ao xaxado e também ao coco”. Forró e Baião são gêneros distintos. O Forró é derivado do Baião, porém com andamento mais acelerado.
É de Luiz Gonzaga (1912-1989) o mérito de tornar o forre pé-de-serra conhecido no Brasil inteiro, na década de 1940. Dominguinhos, famoso sanfoneiro nordestino, conta: “foi Luiz Gonzaga que fez a gente saber o que era o Forró. E ele próprio passou a falar tanto em forró e a tocar que deixou o Baião de lado. Porque o Baião tem uma batida mais quadrada e o Forró tem mais tempero. Só que o Forró que toca atualmente é mais virado para a lambada, uma coisa assim mais sambada, um pouco diferente”.
Diferente ou não, o fato é que o gênero ganhou fôlego entre os jovens com o Forró universitário. Antigos sucessos foram regravados, e compositores como o próprio Luiz Gonzaga foram (re)descobertos. O Forró se espalhou pelo país e deixou de ser considerado música para migrantes nordestinos saudosos de sua terra.