sábado, 29 de maio de 2010

Identidade cultural: língua e religião


Identidade cultural (língua e religião)

A identidade cultural de um país pode ser caracterizada por vários aspectos, porém os mais percebidos e importantes são respectivamente a língua (idioma predominante) e a religião (religião predominante), esses são elementos culturais que diferenciam as sociedades espalhadas pelo mundo.
A língua é o principal mecanismo de comunicação no convívio humano, por possibilitar as relações afetivas e ideológicas dentro de um grupo ou fora dele. Hoje são faladas aproximadamente 3 mil línguas e 7 mil dialetos em todo planeta, mas as seis mais faladas representam um terço do total da população planetária.
Dentre as línguas mais faladas no mundo, destaca-se:
- Mandarim: língua mais falada no mundo, há aproximadamente 1 bilhão de falantes. Essa língua é natural da China, país que conta com a maior população do mundo, e é justamente por isso que a língua é a mais falada.
- Inglês: segundo idioma mais falado em número de pessoas, no entanto, é o mais aceito no mundo, hoje cerca de 508 milhões de pessoas falam a língua inglesa.
- Hindi: cerca de 487 milhões de pessoas utilizam esse idioma, que é o oficial da Índia. Falado por 18% do contingente populacional indiano.
- Espanhol: o berço da língua é a Espanha, além da grande parte dos países da América Latina, somando toda a população dos países que têm o idioma como oficial totalizam aproximadamente 417 milhões de pessoas.
- Bengali: esse idioma é falado no território indiano, no entanto, não se enquadra como língua oficial, apesar disso cerca de 211 milhões de pessoas a utilizam.
- Português: o berço da língua portuguesa é Portugal, porém é mais falado no Brasil, nesse a população atinge a marca de aproximadamente 180 milhões de pessoas. No mundo cerca de 191 milhões de pessoas falam o português.
Como foi apresentado, o Mandarim é a língua mais utilizada, porém só é difundido na China, país mais populoso do mundo. Mas a língua que possui maior destaque é o inglês, pois é bastante difundido nos veículos de comunicação de escala internacional (revistas, jornais, filmes, músicas e internet).
A religião desenvolve também as características de um povo, pois através dela é possível que um povo apresente sua fé, sua crença e seus costumes. Dentre todas as religiões praticadas no mundo as que possuem maior número de seguidores são: cristianismo com 2 bilhões, islamismo com 1,2 bilhão, hinduísmo com 811 milhões e o budismo com 360 milhões de pessoas.

sábado, 22 de maio de 2010

A cor da cultura


A cultura no Brasil em evolução

Em 1902, o afro-descendente Rodrigues Alves assumia a Presidência da República. No entanto, foi exatamente na gestão desse afro-descendente que o Brasil começou a pôr em prática, a partir de sua capital, um programa cultural visando europeizar-se de vez. Desde a abolição, a elite se empenhava em construir a nação que sempre pretendeu. Nela, a cultura africana e mesmo a presença negra eram indesejadas. Afinal, não era animador pensar no futuro de um país de “selvagens inferiores” e “negros boçais e degenerados”, nas palavras de um literato como José Veríssimo (1857-1916).

Apesar disso, os descendentes dos antigos escravos buscaram a auto-afirmação e a inclusão social por meio de suas práticas culturais. O tempo que transcorreu da abolição até o recenseamento da população, em 1920, foi, para artistas e intelectuais afro-descendentes, um período de intensa atividade. Escrevendo e atuando em dezenas de montagens teatrais em circos cariocas e pelo Brasil, Benjamin de Oliveira, o “palhaço negro”, cria o teatro popular brasileiro, tão importante à época quanto a televisão em nossos dias.

Da mesma forma, o período marca o apogeu de Eduardo das Neves, adversário porém amigo de Benjamin; da compositora Chiquinha Gonzaga; do compositor e regente Paulino Sacramento; do jornalista Francisco Guimarães, o Vagalume, pioneiro da crônica carnavalesca; de Zeca Patrocínio, pioneiro do cinema brasileiro; de Hemetério dos Santos, autor da primeira gramática da língua portuguesa, bem como o surgimento de Pixinguinha e Grande Otelo, para ficar só nesses exemplos.

Nessa época, se fortalecem e se difundem no eixo Salvador-Rio de Janeiro, por intermédio da ialorixá Mãe Aninha, as bases do culto aos orixás jeje-nagôs, o mais forte traço da africanidade brasileira. Enquanto isso, os batuques bantos recriados no meio rural completam o amálgama do qual nasceu o samba.

Era a cultura brasileira se plasmando pelas mãos da “gente de cor”. Logo depois, todo esse universo de ações e intenções seria apropriado, e mais tarde sufocado, pela indústria cultural globalizada.

Na cena cultural brasileira de hoje, pretos e mulatos somos, quando muito, coadjuvantes, contando-se nos dedos aqueles de nós que chegam ao protagonismo. E dos que chegam, boa parte tem que abrir mão de sua essência e de sua afro-descendência, tolhidos por modernas formas de escravidão, cativos da mídia e do mercado – que ainda nos querem do jeito que a sociedade brasileira nos queria cem anos atrás.

sábado, 15 de maio de 2010

A influência da TV na vida das pessoas

...e revisitando identidade e cultura de massa

Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece”, diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da revista Superinteressante. O assunto a ser tratado neste texto é justamente ela, a televisão. Um aparelho que está presente, direta ou indiretamente, na vida de todos e que exerce um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade, exercendo fascínio em uns e repulsa em outros. A televisão, hoje, mostra o mundo ao vivo e a cores.

Atualmente as pessoas utilizam os meios de comunicação como meio de companhia na sociedade individualista em que vivem. A televisão preenche o vazio social e é utilizada pela maioria das pessoas como uma fuga para as dificuldades do cotidiano. Os problemas do dia-a-dia são maquiados pela diversão televisiva.

Aquilo que é apresentado na telinha torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais informativos ou repertório que lhes permita fazer uma leitura crítica do meio. Neste caso, portanto, a TV é um meio de comunicação que dita regras, modas e estilos.

Os comportamentos também são alterados pelo que é veiculado neste meio. Desde o uso de uma simples roupa até uma mudança na escolha política, a televisão é apontada por muitas pessoas como o indicador dos caminhos a serem seguidos. Muitos estudiosos e especialistas afirmam que a televisão é um meio que não possibilita a interatividade do telespectador. As pessoas tornam-se passivas perante suas transmissões. Mas isso pode ser modificado a partir do momento em que a sociedade se tornar consciente dos seus direitos, interferindo ativamente na programação ou no que é veiculado.

A televisão tem um papel importante na formação das pessoas e pode levá-las a refletir sobre a vida e sobre a sociedade em que vivemos. As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos em dez países: Brasil, Estados Unidos, México, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e China. A pesquisa indica que as crianças brasileiras são as mais televisuais de todas as crianças dos dez países pesquisados.

Portanto, no Brasil, as crianças passam mais tempo diante da televisão e menos tempo na escola, menos tempo brincando com os amigos, menos tempo lendo, entre outras atividades. Em suma, o que podemos deduzir de acordo com nossas pesquisas é que a televisão também serve tanto para entreter como para (des) informar e (des) educar.

Um meio ou uma desculpa?

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo..
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam Sol à beira da piscina.

O mundo não está nem aí, se você está cansado ou triste, ele não para. E quem vive lamentado ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar a lugar nenhum.

A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade à ilusão é combustível dos perdedores, pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA

Reggae

O reggae é um estilo de música originário da Jamaica. Bob Marley, cantor e compositor, é o ícone deste estilo musical. O nome reggae surgiu por causa do som que faz na guitarra. O "re" seria o movimento pra baixo, e o "gae", o movimento pra cima. O mesmo acontece com o ska, o nome é derivado do som que é reproduzido na guitarra. Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais pra tentar desviar os olhos do povo pra isso, um modo de alertar e incentivar o povo a se mobilizar contra seus problemas

sábado, 8 de maio de 2010

Linguagem, língua e fala



Um pouco de conhecimento de nossa língua

Eis uma tríade cuja materialização vincula-se a todo e qualquer processo comunicativo. Embora os concebemos como elementos utilizados para designar a mesma realidade, em se tratando do ponto de vista linguístico, os mesmos não devem ser confundidos, talvez até como termos sinônimos.

A linguagem pode ser considerada como a capacidade estritamente humana capaz de manifestar algo, visando à expressão de sentimentos, à manifestação de desejos e opiniões, à troca de informações entre diferentes culturas, dentre outros procedimentos.

Por meio da mensagem identificamos a intencionalidade presente em um determinado discurso. Podendo esta ser de natureza verbal ou não verbal. Em se tratando da linguagem não verbal, a mesma vincula-se aos símbolos de uma maneira geral, gestos, expressões faciais, desenhos, pinturas, danças, entre outros elementos.

A linguagem verbal concerne à modalidade escrita ou oral como forma de estabelecer a comunicação por meio das palavras, facilitando a interação entre os interlocutores.

Quando nos referimos à língua, restringimo-nos a uma atividade coletiva realizada por meio de um código formado por palavras regidas por leis combinatórias às quais pertencem a um grupo específico. Como é o caso da língua inglesa, brasileira, italiana, francesa, e muitas outras.

Em razão de seu caráter social, a língua não permite mudanças arbitrárias. Torna-se necessário obedecer a certas regras para que a comunicação se realize de maneira plausível. O agrupamento de palavras de forma desordenada tende a não efetivá-la, conforme podemos observar o exemplo abaixo:

Exaustos hoje trabalho com o estamos

Neste caso, faz-se necessário atribuirmos a ordem direta ao enunciado linguístico, visando estabelecer uma perfeita comunicação:

Hoje estamos exaustos com o trabalho.

A fala é algo estritamente individual, pois cada pessoa tem seu jeito próprio de se manifestar em meio a um grupo social. Usufruindo-se de seus conhecimentos linguísticos, a mesma torna-se apta a expressar seu pensamento de acordo com sua visão de mundo adquirida ao longo de sua experiência.

O fato nos leva a crer que para uma pessoa ser compreendida, ela não precisa falar ou escrever igual ao outro, daí o caráter estritamente pessoal.

sábado, 1 de maio de 2010

Linguagem culta e coloquial



Nossa língua como suporte da fala...

Muitos internautas têm enviado mensagens, com dúvidas sobre um termo muito comum nos enunciados de provas. Lá, nas propostas dos concursos, é comum aparecer: "obedeça à norma culta da Língua Portuguesa". Ao ler isso, corre-se o risco de cair no equívoco de interpretação, acreditando-se que escrever obedecendo-se à norma "culta" seria o equivalente a escrever "difícil" ou "complicado". Nada disso! O que ocorre é que existem, basicamente, dois níveis ou padrões de linguagem – a linguagem culta ou formal e a linguagem coloquial (ou informal).


Linguagem culta ou formal é caracterizada pela correção gramatical, ausência de termos regionais ou gírias, bem como pela riqueza de vocabulário e frases bem elaboradas. Salvo raras exceções, é a linguagem dos livros, jornais, revistas e, é claro, a linguagem que você deverá empregar em sua prova.


Linguagem coloquial é aquela que usamos no dia-a-dia, nas conversas informais com amigos, no bate-papo e no bilhete para a empregada ou para o filho que irá chegar, com as instruções para o jantar. Descontraída, dispensa formalidades e aceita gírias, diminutivos afetivos e termos regionais.