sábado, 25 de setembro de 2010

Cultura como um conceito antropológico


Cultura como um conceito antropológico

Cultura são as mais variadas formas de vida, englobando as instiuições, os hábitos, as crenças, comidas típicas e principalmente a forma de viver e sobreviver.Não se pode afirmar que a cultura é determinada pelo lugar onde nasceu, determinismo geográfico, pois se aos 3 anos de idade a criança mudar de país, ela irá se socializar com a cultura daquele país, ela não levará arraigado em sí.

Não podemos também afirmar que a cultura nasce com o biotipo da pessoa, determinismo biológico, pois irmãos de mesmo tipo genético, até gêmeos, se separados terão culturas diferentes.

Edward Tylor deu um amplo sentido etnográfico para o vocábulo cultura, ao dizer que é todo complexo que inclui conhecimentos, crenças,arte, moral, leis, costumes, ou qualquer outra capacidade ou hábitos, adquiridos por um homem de uma determinada sociedade.

Segundo Laraia há muito tempo se estuda os comportamentos dos animais, e também do homem, com a intenção de compreender e assimilar suas diversas atividades cotidianas.Pois não dá para aceitar nada como mal ou como bom sem uma análise prévia. Foram feitos muitos experimentos com animais para tentar entender a fragilidade e ao mesmo tempo a força de um ser vivo.

Existem vários tipos de culturas, até aqueles mais absurdos que podemos imaginar, tanto nós, quanto "eles", isso mesmo, é aí que entra o etnocentrismo, sempre achamos que a nossa cultura é a mais correta, e na verdade não é. Para cada um existe uma verdade absoluta a ser aplicada no decorrer de sua vida.

sábado, 18 de setembro de 2010

Conceito antropológico de cultura


Conceito antropológico de cultura

O Conceito antropológico de cultura passa necessariamente pelo dilema da unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana. Um dilema que permanece como tema central de numerosas polêmicas e que aponta para a preocupação, há muito presente, com a diversidade de modos de comportamento existentes entre os diferentes povos.

Desde a Antigüidade, foram comuns as tentativas de explicar as diferenças de comportamento entre os homens, a partir das variações dos ambientes físicos. No entanto, logo os estudiosos concluíram que as diferenças de comportamento entre os homens não poderiam ser explicadas através das diversidades somatológicas ou mesológicas.

Tanto o determinismo geográfico quanto o determinismo biológico foram incapazes de resolver o dilema, pois o comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado chamado de endoculturação, ou seja, um menino e uma menina agem diferentemente não em função de seus hormônios, mas em decorrência de uma educação diferenciada.

Da mesma forma, as diferenças entre os homens não podem ser explicadas em termos das limitações que lhes são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu meio ambiente. A grande qualidade da espécie humana foi a de romper em suas próprias limitações: um animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sem asas dominou os ares; sem guelras ou membranas próprias conquistou os mares.

Tudo isto porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura. Apesar da dificuldade que os antropólogos enfrentam para definir a cultura, não se discute a sua realidade. A cultura se desenvolveu a partir da possibilidade da comunicação oral e a capacidade de fabricação de instrumentos, capazes de tornar mais eficiente o seu aparato biológico. Isto significa afirmar que tudo o que o homem faz, aprendeu com os seus semelhantes e não decorre de imposições originadas fora da cultura.

A comunicação oral torna-se então um processo vital da cultural: a linguagem é um produto da cultura, mas ao mesmo tempo não existiria cultura se o homem não tivesse a possibilidade de desenvolver um sistema articulado de comunicação oral. A cultura desenvolveu-se simultaneamente com o próprio equipamento biológico humano e é, por isso mesmo, compreendida como uma das características da espécie, ao lado do bipedismo e de um adequado volume cerebral.

Uma vez parte da estrutura humana, a cultura define a vida, e o faz não através das pressões de ordem material, mas de acordo com um sistema simbólico definido, que nunca é o único possível. A cultura, portanto, constitui a utilidade, serve de lente através da qual o homem vê o mundo e interfere na satisfação das necessidades fisiológicas básicas. Embora nenhum indivíduo conheça totalmente o seu sistema cultural, é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo.

Conhecimento mínimo este que deve ser compartilhado por todos os componentes da sociedade de forma a permitir a convivência dos mesmos. A cultura estrutura todo um sistema de orientação que tem uma lógica própria. Já foi o tempo em que se admitia existir sistemas culturais lógicos e sistemas culturais pré-lógicos. A coerência de um hábito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a que pertence. Todas as sociedades humanas dispõem de um sistema de classificação para o mundo natural que constitui categorias diversificadas e com características próprias.

sábado, 11 de setembro de 2010

Comunicação visual


Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de componentes visuais, como: signos, imagens, desenhos, gráficos, ou seja, tudo que pode ser visto. O termo comunicação visual é bastante abrangente e não precisa ser limitado a uma única área de estudo ou atuação, embora o termo possa ter o mesmo sentido de design visual.

Design visual e comunicação visual
Antes do uso dos termos design visual ou programação visual serem adotados, o termo comunicação visual servia para determinar a área de atuação do designer visual (comunicador visual). Mas como alguns consideravam o termo "comunicação" muito abrangente, problema às vezes enfrentado por comunicadores sociais, o termo em inglês para projeto foi adotado. Isso foi disputado por muitos, mas a decisão foi mantida e, em se tratando de projeto, comunicação visual é sinônimo de design visual.

sábado, 4 de setembro de 2010

Símbolo e simbolização


Simbolo e simbolização

O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objecto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade.

O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).Ele intensifica a relação com o transcendente.

Também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objecto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança.

A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou idéia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.

Símbolos gravados há mais de 60 mil anos na casca de ovos de avestruz podem evidenciar o mais antigo sistema de representação simbólica usado por humanos modernos. Os sinais repetitivos e padronizados foram encontrados em Howiesons Poort, na África do Sul, e destacados em artigo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante a área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.

Na Semiótica todo sígno que a convencionalidade predomina possui uma relação símbolo. Exemplo disso é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem semelhante a uma pomba branca, um símbolo de paz.

De acordo com a semiótica podemos resumir simbolo como [algo que representa algo para alguém].

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.