sábado, 27 de fevereiro de 2010

Os entrelaces da cultura brasileira


Os entrelaces da cultura brasileira e seus exemplos

As manifestações culturais desde a antiguidade trouxeram características fundamentais para o entendimento do povo. No Egito Antigo, os faraós eram grandes interceptores dos valores espirituais na terra, a qual se conjugava a forma divina. Atualmente, as diversas formas culturais dos povos são destacadas pela sua exaltação a uma identidade própria.

Os negros vindos da África no período da escravidão não foram só dores, mas também a difusão das raças na cultura brasileira sendo criada a personalidade brasileira. Com as canjicas, a capoeira, suas danças, seus ritmos, suas tradições o povo brasileiro foi se formando e hoje é um dos povos mais rico culturalmente.

Portanto, a nossa diversidade cultural é o princípio de participação na sociedade brasileira e isto se advém da nossa integração com outros povos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cultura brasileira em pauta e evidência II


E dando continuidade...

A característica fundamental idealizada por países desenvolvidos, é de que o crescimento econômico esta alinhado ao desenvolvimento social. Esta questão justificava o fato destes países terem preservado uma cultura voltada para um ideal de desenvolvimento. De fato, o progresso só obteve sucesso com os investimentos feito em pesquisas e educação, que sempre foram muito abrangentes e eficientes. O padrão de vida familiar sempre apresentou uma boa base, voltado para o desejo de crescimento econômico.

Nessa situação, essas nações primordiais sempre direcionaram seus povos a um estilo de vida baseado no sistema educacional rígido, com disciplina, moralidade, eficiência e força de vontade. Desde seus primórdios anos da era industrial, a educação foi a que mais recebeu atenção. A idéia sempre foi valorizar e implantar a figura do profissional do trabalho. Para isso, era necessário criar cursos de aperfeiçoamento e treinamento, capazes de oferecer funcionários competentes para as atividades corporativas da época. Contudo, o que fica abordado é que todas essas aplicações vieram como um aprendizado.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cultura brasileira em pauta e evidência


...e dando continuidade as noções...

Cultura é tudo aquilo que não é natureza, ou seja, tudo o que é produzido pelo ser humano. Por exemplo: a terra é natureza e o plantio é cultura. Uma das características da nossa sociedade é a grande diversificação interna. A diferenciação básica decorre do fato de que a população se posiciona de modos diferentes no processo de produção. Há diferenças de renda, de estilo de vida, de acesso às instituições públicas tais como escola, hospital, centros de lazer. Da mesma forma, a diversificação acompanha a variedade de paisagens regionais do país.

Assim, ao estudarmos cultura no Brasil, podemos nos preocupar em saber o que seria a cultura nacional, ou qual seria a importância dos meios de comunicação de massa na vida do país, ou indagarmos sobre a cultura das classes sociais ou sobre a cultura popular.

A partir de uma idéia de refinamento pessoal, cultura se transformou na descrição das formas de conhecimento dominantes nos Estados nacionais que se formavam na Europa a partir do fim da Idade Média. Esse aspecto das preocupações com a cultura nasce assim voltado para o conhecimento erudito ao qual só tinham acesso setores das classes dominantes desses países.

Esse conhecimento erudito se contrapunha ao conhecimento havido pela maior parte da população, um conhecimento que se supunha inferior, atrasado, superado, e que aos poucos passou também a ser entendido como uma forma de cultura, a cultura popular.

Entende-se por cultura popular as manifestações diferentes da cultura dominante, que estão fora de suas instituições. Assim sendo, distinguimos: o erudito marcado pela branquidade e europeidade e o popular, marcado pelas camadas subalternas, mais criativas, mais abertas à convivência humana e ao atendimento imediato das necessidades espirituais, esta cultura dita como “vulgar” foi recheada de elementos indígenas e africanos.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Nocões e considerações preliminares da cultura mundial de massas


A plurarização cultural

Entramos na era da "cultura mundial de massas", na qual Arnold Gehlen via a aparição de um "novo primitivismo". Esta cultura planetária, ocidental e "americanomorfa", pode ser dividida esquematicamente em três grandes setores normalizados:

a) a "cultura de massas" propriamente dita, que produz o E.T. ou a música eletrônica e cuja gênesis foi colocada em manifesto por Theodor Adorno;

b) a cultura elitista, frequentemente abstrusa e abstrata, totalmente universalista e cuja função é social e discriminatória: substituir as divisões etno-geográficas por uma estratificação vertical entre "gentes cultivadas" e o "grande público", à escala de toda a civilização ocidental;

e por último uma cultura "de museu" que codifica a tradição, racionaliza a memória coletiva e gere o passado, com o objetivo de transformar cada cultura nacional num stock folclórico inofensivo que participe no "patrimônio da humanidade".

Nos três casos, é a noção de cultura vivente e específica que desaparece, e com ela a possibilidade de dar uma expressão histórica a uma forma cultural.

A cultura mundial de massas caracteriza-se por duas particularidades principais que impedem praticamente todo o povo que participa nelas realizar uma política cultural nacional: o economicismo (ou a "economização da cultura") e o cosmopolitismo.