sábado, 23 de julho de 2011

Fábula Cherokee dos dois lobos

Fábula Cherokee dos dois lobos

Dois anciões da tribo estavam preocupados com um dos garotos que, por se sentir injustiçado, tornou-se agressivo.
O avô do menino o leva para conversar nos ermos da pradaria.
"Entendo sua raiva. Na planície dentro do meu peito, há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim. Esses dois lobos tentam dominar o espírito de todos nós."
O garoto se interessa. Ele continua.
"Um é negro como a calada da noite. Seus dentes afiados e tenazes como a raiva, a inveja e o ciúme. Ele caça a tristeza. Suas garras são afiadas como a cobiça, a arrogância e a pena que alguém sente por si mesmo. Esse lobo fareja culpa, ressentimento, inferioridade a quilômetros. Ele busca o orgulho, a glória e a superioridade."
Diante dos olhos brilhantes do pequeno índio, o velho completa.
"O outro lobo é branco. Seu olhar é tranquilizador como o perdão de um pai. seus músculos fortes como a esperança de um amanhecer. Seus pêlos brilham como a serenidade de um lago. Ele fareja paz, humildade e empatia onde estiver. Ele é veloz como um gesto de bondade, audaz como a generosidade. Ese lobo busca verdade, harmonia e fé."
Ambos ficaram em silêncio então. O neto pensou nessa luta.
Então ele perguntou ao avô:
"Qual lobo vence?"
O velho índio então responde:
"Aquele que você alimentar!"

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