Eu lembro, nós lembramos...
Dentre os vários estudos sobre a memória, os de Maurice Halbwachs contribuíram muito para a compreensão da memória e suas relações com o contexto social. Para ele, o lembrar se dá sempre no social. Mesmo a memória aparentemente mais particular, a nossa experiência vivida, está ligada à memória de um grupo. Cada um de nós carrega as suas lembranças, mas não estamos sós neste lembrar; ao contrário, estamos o tempo todo interagindo com a sociedade, seus grupos e instituições.
A nossa memória está impregnada das memórias dos que nos cercam. Não é preciso que eles estejam presentes, a nossa memória e as maneiras como percebemos o mundo se constituem a partir desse emaranhado de experiências, tão diversas quanto os diferentes grupos com que nos relacionamos.
Sentimos como se a nossa memória fosse só nossa, uma unidade, embora nossas lembranças se alimentem das diversas memórias oferecidas pelo grupo, a que o autor denomina “comunidade afetiva”. Dificilmente nos lembramos fora deste quadro de referências. Tanto nos processos de produção da memória como na rememoração, o outro tem papel fundamental.
Esta memória coletiva tem a importante função de contribuir para o sentimento de pertinência a um grupo de passado comum, que compartilha memórias. Sentimo-nos parte do grupo quando compartilhamos de suas lembranças. A identidade se constitui nesta memória compartilhada.
Poderíamos imaginar que, por se alimentar do passado, a memória seja estática. Porém, ela se modifica ao longo do tempo e se rearticula conforme a situação, as relações que se estabelecem.
A memória é história viva e vivida, e permanece no tempo renovando-se. Para lembrar e para esquecer também estão em jogo elementos inconscientes como o afeto, a censura, entre outros. A memória não é uma simples gravação. Relaciona-se às emoções, às outras experiências vividas, aos valores e experiências dos grupos. Lembrar também se relaciona com o coletivo. Dificilmente lembranças emergem fora das relações com os grupos e o interesse pela experiência do outro.
Dentre os vários estudos sobre a memória, os de Maurice Halbwachs contribuíram muito para a compreensão da memória e suas relações com o contexto social. Para ele, o lembrar se dá sempre no social. Mesmo a memória aparentemente mais particular, a nossa experiência vivida, está ligada à memória de um grupo. Cada um de nós carrega as suas lembranças, mas não estamos sós neste lembrar; ao contrário, estamos o tempo todo interagindo com a sociedade, seus grupos e instituições.
A nossa memória está impregnada das memórias dos que nos cercam. Não é preciso que eles estejam presentes, a nossa memória e as maneiras como percebemos o mundo se constituem a partir desse emaranhado de experiências, tão diversas quanto os diferentes grupos com que nos relacionamos.
Sentimos como se a nossa memória fosse só nossa, uma unidade, embora nossas lembranças se alimentem das diversas memórias oferecidas pelo grupo, a que o autor denomina “comunidade afetiva”. Dificilmente nos lembramos fora deste quadro de referências. Tanto nos processos de produção da memória como na rememoração, o outro tem papel fundamental.
Esta memória coletiva tem a importante função de contribuir para o sentimento de pertinência a um grupo de passado comum, que compartilha memórias. Sentimo-nos parte do grupo quando compartilhamos de suas lembranças. A identidade se constitui nesta memória compartilhada.
Poderíamos imaginar que, por se alimentar do passado, a memória seja estática. Porém, ela se modifica ao longo do tempo e se rearticula conforme a situação, as relações que se estabelecem.
A memória é história viva e vivida, e permanece no tempo renovando-se. Para lembrar e para esquecer também estão em jogo elementos inconscientes como o afeto, a censura, entre outros. A memória não é uma simples gravação. Relaciona-se às emoções, às outras experiências vividas, aos valores e experiências dos grupos. Lembrar também se relaciona com o coletivo. Dificilmente lembranças emergem fora das relações com os grupos e o interesse pela experiência do outro.