sábado, 25 de abril de 2009

AOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA

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AOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA

Não devemos deixar de nos engajar nos transmites políticos da instituição que pretende nos formar. Todo historiador só será digno deste rótulo ao ser participante ativo da história. Não estamos nessa somente para narrarmos a história dos outros. Somos os próprios atores e autores da história. E na nossa formação acadêmica não vejo como estar de fora da política que rege nosso aprendizado.

Como pretensos historiadores temos o privilégio de nos atermos aos momentos históricos que formaram nosso sistema educacional, portanto temos o dever de construirmos desde já, um melhor sistema que cumpra com os deveres de se criar um país, e por que não um mundo menos alienado, e mais voltado para a educação do cidadão. Por isso espero que este ano de 2009, seja propício a isto.

Pense positivo!

sábado, 18 de abril de 2009

Um pouco de Cultura Nordestina em expressões

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Um pouco de Cultura Nordestina em expressões

Sair um pouco de temas sérios é sempre bom! Por isso, resolvi compartilhar um texto super interessante de dialetos que comumente é falado aqui pelo nosso Nordeste e também na nossa querida Alagoas desde a capital e entrando por todo o seu interior. O texto expressa situações de fala dos cearenses em específicos, mas pode muito bem ser aplicado a todos os estados vizinhos e situações ao seu redor, note-se, menos no que diz respeito a "botar boneco", isso é tipicamente cearense.


Cearense não briga... ele risca a faca!
Cearense não vai em festa... ele cai na gandaia!
Cearense não vai com sede ao pote... ele vai dicumforça!
Cearense não vai embora... ele vai pegá o beco!
Cearense não conserta... ele dá uma guaribada!
Cearense não bate... ele senta o sarrafo!
Cearense não sai pra confusão... ele sai pro balai de gato!
Cearense não bebe um drink... ele toma uma!
Cearense não joga fora... ele rebola no mato!
Cearense não discute... ele bota boneco!
Cearense não é sortudo... ele é cagado!
Cearense não corre... ele faz carrera!
Cearense não ri... ele se abre!
Cearense não brinca... ele fresca!
Cearense não compra garrafinha de cachaça... ele compra um celular!
Cearense não toma água com açúcar... ele toma garapa!
Cearense não calça as sandália.... ele calça as opercata!
Cearense não morre... ele bate a biela!
Cearense não exagera... ele alopra!
Cearense não percebe... ele dá fé!
Cearense não vigia as coisas... ele pastora!
Cearense não vê destruição... ele vê só o distroço!
Cearense não sai apressado... ele sai desembestado!
Cearense não observa... ele passa os pano!
Cearense não agarra a mulher... ele arroxa!
Cearense não dá volta... ele arrudêia!
Cearense não serve almoço... ele bota o dicumê na mesa!
Cearense não diz fulano não é de confiança... ele diz a mercadoria é sem nota!
Cearense não espera um minuto... ele espera um pedaço!
Cearense não é distraído... ele é avoado!
Cearense não fica encabulado... ele fica todo errado!
Cearense não comete gafe... ele dá uma rata!
Cearense não sobe na arvore... ele se trepa no pé de pau!
Cearense não passa a roupa... ele engoma a roupa!
Cearense não ouve barulho... ele ouve zuada!
Cearense não acompanha casal de namorados... ele segura vela!
Cearense não dá cantada... ele quêxa!
Cearense não é esperto... ele é desenrolado!
Cearense não é rico... ele é estribado!
Cearense não é homem... ele é macho ou é cabra danado!


Em outro post trago mais!

sábado, 11 de abril de 2009

A HISTÓRIA VIVE
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A HISTÓRIA VIVE

A História sempre foi cultivada por todas as sociedades, pois, preocupa-se com o Homem, seu passado, seu presente e futuro.

Importância da História

Precisamos estudar História como o ar que respiramos: pois, ela está sempre presente, mesmo sem a gente perceber. É como o mar, sempre em movimento. A História é rica, agitada, viva e dinâmica que empenha as criaturas na luta por melhores situações e não no saudosismo de outras eras. É Cheia de alegrias e dores, bem do jeito das pessoas que aqui vivem. É movida pela força dos grupos humanos, com caras, hábitos e interesses diferentes. Se pensarmos, por exemplo, na História de nosso Brasil, veremos que ela vai sendo construída entre o silêncio, festas, prisão, paixões, tiroteios, carinhos, ódios. Na verdade, o grande personagem da História, somos todos nós, seres humanos.

Desta forma é preciso ficar alerta, porque, de modo geral, as pessoas associam a palavra “HISTÓRIA" (do grego HISTOR – aquele que viu que testemunhou um acontecimento) a uma lista de datas, fatos, nomes de grandes personagens, quase que uma lista telefônica exclusiva de pessoas importantes.

Não há homem sozinho, e o que ele construiu, realizou, sonhou ou perdeu, aconteceu em conjunto, com outras pessoas e em determinadas circunstâncias da época.

Assim, fica claro que a História não é o saber das coisas velhas, mas o Homem preocupado com seu destino, sua origem buscando entender, dominar e superar sua realidade. A justa compreensão do sentido histórico faz o homem alguém, integrado em seu tempo, ao contrário do suposto pelos cultivadores da disciplina, apenas para endeusar a pátria, a religião em práticas distorcidas e condutoras da falsificação de todo o tipo. Quem não está em sintonia com sua época não pode entender outras épocas.

É dentro desta visão da História que precisamos refletir, por exemplo, como foram 'celebrados' os 500 anos de História do Brasil. Será que podemos afirmar que são apenas 500 anos de História? Que fato utilizou-se para começar a contar os ditos "500 anos" dessa História? Por que iniciar em 1500? E antes?

Não permitir essa reflexão é desconhecer a História, portanto, é dar outro "sentido" aos acontecimentos, é “endeusar" o fato, fazendo com que o povo e os nossos alunos continuem a ver apenas a história do Herói e do Vencido. É Reafirmar que o brasileiro é 'manso' e não resiste.
E, no entanto, nosso Brasil está aí mergulhado na injustiça, na violência, na desigualdade social, em episódios que nos deixam indignados.

A História Vive. Façamos deste momento forte da História, uma reflexão e não uma 'reprodução' como muitos meios de comunicação e escolas estão fazendo.

Pense nisso e reflita!

sábado, 4 de abril de 2009


Feliz primeiro de abril em xeque

Feliz primeiro de abril
Você sabia que o dia da mentira tem tudo a ver com o ano novo? Conheça essa incrível história! Você já sabe que pregar peças é uma tradição no chamado dia da mentira. Descubra agora de onde vem esse costume!

Feliz ano novo?
A instituição de primeiro de abril como o dia da mentira tem suas raízes na celebração do ano novo. Ué, mas o ano novo não começa no dia primeiro de janeiro? Pois é. Só que nem sempre foi assim.

Antigamente, o ano novo era celebrado em março, no dia em que ocorre o chamado equinócio. Nessa data, a posição do Sol em relação à Terra faz com que a duração do dia seja igual à da noite. Esse fenômeno ocorre em 21 de março – ou 22, nos anos bissextos – e marca o início da primavera no hemisfério Norte e do outono no hemisfério Sul.

No passado, o final de março era marcado por uma série de festividades que faziam a despedida do ano velho. O primeiro dia útil do ano ficava sendo, então, o primeiro de abril. Viu como era diferente?

Um nó na cabeça!

Mas onde entra a parte da mentira nessa história? Imagine só: você certamente está acostumado a celebrar o ano novo na passagem de 31 de dezembro para primeiro de janeiro. De repente, um comunicado avisa que a festa foi transferida para junho. Não ia dar uma confusão na sua cabeça? Pois foi mais ou menos isso o que aconteceu!

No ano 44 antes de Cristo, foi elaborado o calendário juliano, no Império Romano. Uma das mudanças instituídas por ele foi a transferência do início do ano para primeiro de janeiro. Só que, na prática, não foi bem isso o que aconteceu. “Como a informação não circulava, cada aldeia fazia do seu jeito e muita gente continuou a celebrar o ano novo em primeiro de abril”, conta o astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro.

Já em 1582, o papa Gregório XVIII ordenou que passasse a ser utilizado o calendário gregoriano. Nele, o ano novo também era celebrado em janeiro. Mas, dessa vez, a teoria iria ser posta na prática, pois um decreto do rei da França deixou bem claro: o ano novo deveria passar a ser festejado em janeiro.

O dia dos tolos
Só que algumas pessoas continuaram insistindo em manter a celebração em primeiro de abril. Começaram a ser chamadas de tolos. Muitos debochavam delas, já que agora o primeiro de abril era uma grande mentira! Por causa disso, a data ficou conhecida como o dia da mentira ou o dia dos tolos, como é chamada nos países de língua inglesa.

Com o passar do tempo, desenvolveu-se o hábito de pregar peças e contar mentiras no dia primeiro de abril nos países da Europa e nos colonizados por europeus, como o Brasil. Essa tradição continua valendo nos dias de hoje, quando nem pensamos mais na possibilidade de começar o ano em outra data!

Gostou da história? Então, que tal contá-la aos seus amigos? Só não se esqueça de avisar que não é piada de primeiro de abril, senão eles não vão acreditar!

Outros dias
Até hoje o ano novo é celebrado em outras datas em algumas culturas. “A escolha do dia primeiro de janeiro para marcar o início do ano é uma convenção”, explica Alexandre Cherman, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro. “Tanto que em outros calendários, como o judaico e o chinês, o ano começa em uma data diferente."


Bastante interessante não?